04 Junho 2020 - 09:53

Hospital de Campanha atende 40 pacientes em 10 dias de funcionamento

Márcio Ferreira
Unidade recebe apenas pacientes regulados e assegura atendimento de média complexidade

Em 10 dias de funcionamento, o Hospital de Campanha Dr. Celso Tavares, localizado no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió, atendeu 40 pacientes com a Covid-19, e 15 deles já receberam alta médica. O novo equipamento de saúde, que conta com 150 leitos clínicos e oferece um serviço intermediário entre os prestados por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um hospital convencional, atende apenas pacientes encaminhados pela Central Estadual de Regulação.

Isso significa dizer que, ao contrário das Centrais de Triagem localizadas no Ginásio do Sesi e no Shopping Pátio Maceió, que recebem demanda espontânea, o Hospital de Campanha Dr. Celso Tavares admite, exclusivamente, pacientes encaminhados pelas UPAs. Para isso, no entanto, os usuários não podem ser menores de 18 anos, portadores de cardiopatias descompensadas, renais crônicos com prescrição de hemodiálise, oncológicos em estado crítico, com indicação para estarem em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, no caso das mulheres, é vedada a internação para gestantes ou puérperas (período que compreende os 45 dias após o parto).

Diante desses critérios e com base no quadro clínico do paciente que está na UPA, os médicos da Central Estadual de Regulação irão decidir se ele precisa ir para um hospital convencional ou se necessita de uma assistência intermediária, como a ofertada pelo Hospital de Campanha Dr. Celso Tavares. “Nenhum paciente pode vir de forma espontânea, sem que passe por uma das UPAs e haja a indicação clínica e o encaminhamento. Temos o perfil de prestarmos uma assistência médica intermediária e, caso haja uma piora no quadro clínico do paciente, fazemos a regulação e o encaminhamos para um leito hospitalar, que pode ser no Hospital da Mulher ou Metropolitano, como já fizemos com 5 dos 40 pacientes que já atendemos”, explicou a diretora-geral, Marcelle Perdigão. Também há leitos hospitalares contratualizados pelo Estado na rede privada.

por Agência Alagoas

Comentários comentar agora ❯