11 Janeiro 2013 - 11:57

Custo da alimentação do maceioense apresenta queda no mês de dezembro

Divulgação
Trabalhador precisou desembolsar a quantia de R$225,87, cerca de R$2,40 a menos que no mês anterior

A Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) divulgou, nesta quinta-feira (10), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do mês de dezembro. A pesquisa, que compreende a faixa de renda de um a oito salários mínimos, revelou que o maceioense comprometeu 36,31% do seu salário para a aquisição da cesta básica, o que significa um decréscimo de 0,39% no valor em relação ao mês de novembro.

Para que pudesse adquirir sua alimentação pessoal básica, o trabalhador precisou desembolsar a quantia de R$225,87, cerca de R$2,40 a menos que no mês anterior. Dos doze produtos que compõem a cesta, os que contribuíram para essa baixa foram a manteiga (-0,03%), a carne (0,19%), o açúcar (0,65%) e o arroz (1,43%). No caso da carne, a baixa do preço deve-se a uma maior oferta no mercado e ao açúcar estar em plena colheita da safra.

 “O arroz, apesar de ter um preço menor, sofreu uma alta devido à queda da safra, que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), caiu mais de 15%. Mas, apesar de continuar com o valor alto, o arroz pesou menos, já que a alta foi menor em comparação com o aumento significativo nos últimos três meses, chegando a 3,91% em setembro, por exemplo”, explicou o gerente do IPC, Gilvan Sinésio.

Produtos como o tomate (3,47%) e a farinha de mandioca (2,05%) sofreram um aumento considerável com relação ao mês anterior, 1,76% e 0,57% respectivamente, devido a problemas climáticos da região Nordeste. Leite, feijão, pão francês e óleo de soja também estão entre os produtos que aumentaram de preço por conta da seca.

Custo de Vida

O Índice de Preços ao Consumidor apresenta o custo de vida do cidadão alagoano. “A inflação no mês de dezembro foi menor que nos meses anteriores, o que mostra uma acomodação dos preços que já tinham sido inflacionados”, disse Gilvan Sinésio. Os grupos transportes (0,01%) - devido à estabilização do valor combustível, por exemplo -, saúde e cuidados pessoais (0,10%) e despesas pessoais (0,11%) são os que sofreram uma menor variação no mês.

A variação de 0,48% no custo de vida da população foi influenciada, especialmente, pelos grupos Educação (1,83%), Vestuário (1,49%), Alimentação e bebidas (0,68%) e Comunicação (0,64%). Apesar de terem tido uma grande variação individual no contexto geral, os grupos Educação e Comunicação tiveram um menor peso no orçamento familiar, 5,02% e 4,69% respectivamente.

Neste cálculo, os grupos alimentação e bebidas (21,23%), transportes (17,76%) e o de habitação (16,35%) foram os que apresentaram as maiores participações no orçamento doméstico. De acordo com Sinésio, 16 produtos e/ou serviços contribuíram para a variação do grupo alimentação e bebidas, como a mandioca (9,72%) e a batata-inglesa (5,72%), por conta da seca que assola o Nordeste; refrigerante (0,77%) e salsicha em conserva (2,12%); além de lanches (1,82%), muito corriqueiros nessa época do ano.

por Agência Alagoas

Comentários comentar agora ❯