13 Dezembro 2012 - 09:06

Custo de vida do maceioense apresenta aumento no mês de novembro

A Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) divulgou, na quarta-feira (12), a pesquisa que detalha o Índice de Preço ao Consumidor (IPC) de Maceió. De acordo com o estudo, o custo de vida do maceioense apresentou uma variação positiva de 0,56% no mês de novembro. A cesta básica comprometeu 36,70% (R$ 228,26) do salário mínimo, um acréscimo de 0,14 pontos percentuais em relação ao mês anterior.

De acordo com o estudo, dentre os grupos que compõem o IPC, Habitação (1,43%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,97%) e Artigos de Residência (0,90%) apresentaram as maiores variações da tabela. Segundo o gerente do IPC, Gilvan Sinésio, o subgrupo Encargos e Manutenção foi o principal responsável pela variação do primeiro grupo.

A variação em Saúde e Cuidados Pessoais deve-se à alta no plano de saúde, com uma elevação de 3,54%, e nos serviços médicos, que apresentou um percentual de 1,66%. Para explicar a alta no terceiro grupo, Artigos de Residência, Gilvan responsabiliza dois itens.

“Um dado que chama a atenção é o preço médio do ventilador, com um acréscimo de 30,43%, devido, principalmente, à grande elevação da temperatura nessa época do ano, que tende a aumentar ainda mais com a chegada do verão. Com a alta da procura por parte da população, os comerciantes aproveitam para subir o preço”.

O outro item que influenciou na elevação desse grupo foi a passagem aérea, com variação de 8,29%, devido à grande procura pela aproximação das festas de fim de ano e férias escolares.

Gilvan Sinésio explica que o subgrupo Encargos e Manutenção é constituído por três itens: aluguel e taxas, reparos e artigos de limpeza. Neste mês, o custo do aluguel residencial teve uma elevação de 0,53% e o material de construção, de 0,47%, sendo os responsáveis pela variação positiva no grupo da Habitação.

Dentre os índices que apresentaram menor variação estão Educação, com 0,02%, e Vestuário, com 0,06%. Segundo o gerente, a baixa variação no grupo vestuário também se deve à chegada do fim do ano e das compras de Natal. “Essa é uma prática comum entre os comerciantes. Eles elevam os preços das peças de vestuário no mês de outubro, para reduzi-los em novembro e dezembro, quando normalmente o fluxo de compras é elevado” explica.

Cesta Básica

Os itens que mais contribuíram para o aumento da Cesta Básica foram o arroz (1,79), o tomate (1,76) e o fubá de milho (1,64). De acordo com Gilvan, a produção de grãos vem sofrendo uma queda devido ao problema da seca que não assola apenas a região Nordeste, mas grande parte do Brasil.

Já o tomate, que entre todos os itens da cesta básica é o que apresenta maior percentual acumulado durante o ano (25,16% até agora), obteve uma variação de 1,76% em relação a outubro. “A variação positiva do tomate durante praticamente todos os meses do ano ocorre devido às especificidades que o cultivo desse alimento requer, muito difíceis de serem atendidas por completo”, pontua Sinésio.

Os três alimentos que apresentaram menor variação na cesta básica foram a banana (0,06), o pão francês (0,11) e a manteiga (0,18).

por Agência Alagoas

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