14 Fevereiro 2020 - 14:35

Hospital Portugal Ramalho vai às ruas de Maceió com o bloco Maluco Beleza

Divulgação
Desfile do Bloco Maluco Beleza, do Hospital Escola Portugal Ramalho, em Maceió

A tarde desta quinta-feira (13) foi de festa e diversão para pacientes do Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) com o desfile do Bloco Maluco Beleza.

O bloco carnavalesco sai às ruas há 29 anos. Com fantasias e camisas com a frase “Saúde não se resume à mera lucidez, então abandone o preconceito e vem cair na folia” os pacientes seguiram acompanhados de familiares, profissionais da saúde e moradores da região.

O Maluco Beleza começou por volta das 15h20, nas redondezas do Portugal Ramalho. Passando pelas ruas Major Francisco de Barros rego, José de Alencar e Virgínio de Campos.

Bonecos grandes, pacientes fantasiados, rei e rainha do evento, bandeiras indicando quais instituições psiquiátricas estavam participando do bloco.

Um trio elétrico com banda fanfarra estava animando a festa, com muitos festejos, cada qual com sua alegria. No local tinha gente com máscaras de baile de carnaval, fantasias de palhaços, bruxas, cabelos floridos, sombrinhas de frevo, humanização dos pacientes pelas ruas, uma atividade socializante.

"O bloco tem 29 anos, e eu considero uma atividade socializante. Uma atividade socializante do hospital porque tudo que acontece no hospital a gente tá levando para as ruas, é o único evento que a gente faz na rua.. é uma iniciativa terapêutica",disse o administrador do hospital, Samuel de Jesus Lins.

"Grande parte dos participantes são servidores do hospital, pacientes do Caps, pacientes de outras instituições e hospitais psiquiátricos. É um bloco democrático, não existe valor cobrado", complementou o administrador do Portugal Ramalho.

A servidora do setor de alimentos, Amparo Dantas, 72 anos de idade e 35 de hospital, falou da satisfação de ver os pacientes se divertindo.

"Para mim foi uma coisa melhor pra eles, socializou, foram para a rua, porque antes eles eram trancados.É uma emoção, alegria de ver os pacientes na rua , sensação de liberdade, disse Amparo Dantas."

O bancário Gildo Laurindo, pai da Renata, uma paciente do Casa Verde, uma extensão do Portugal Ramalho falou da experiência de participar e ver a filha participando do bloco.

"Apesar dela estar aqui há aproximadamente 4 anos, é a primeira vez que participa. É bastante interativo, divertido, integra os parentes. É muito interessante, fiquei encantado. Pretendo participar de mais .É uma forma de prestigiar tanto o paciente quando a organização do hospital.Eu acho que é uma forma de inclusão social, eles participarem do que acontece lá fora", disse o pai da paciente.

por Portal G1

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