27 Fevereiro 2024 - 08:57

Programa Orla de Maceió inicia segunda etapa da Oficina de Planejamento Participativo

A segunda etapa da Oficina de Planejamento Participativo iniciou, nesta segunda-feira (26), e segue até o dia 29 de fevereiro, na Federação das Indústrias do Estado de Alagoas. Várias entidades, autoridades, associações, ambulantes e moradores estão participando das diretrizes para contribuir com a elaboração do plano de ações, que vai compor o Plano de Gestão Integrada (PGI) do Programa Orla de Maceió, que abrange do Pontal da Barra à Ipioca.

O objetivo do programa é implementar o PGI para a promoção do turismo responsável, desenvolvimento sustentável do município de Maceió e a criação de espaços adequados para o bem-estar dos cidadãos. Na primeira etapa foi produzido o diagnóstico participativo, com detalhes gerais e atuais da orla marítima.

Com os problemas que foram encontrados no diagnóstico, os participantes vão conversar nesta segunda etapa sobre os efeitos, impactos, ações, diretrizes, finalidades, prazos, duração e a regularidade que o plano de ação será estabelecido.

Durante a oficina, o secretário-presidente do IPLAN, Antonio Carvalho, afirmou que trabalhar o PGI de forma tão multidisciplinar e participativa é uma importante conquista para a cidade.

“Esse processo é muito participativo. A gente sabe que onde há discussões, também existe diferentes opiniões. Isso é positivo, porque estamos em um processo de construção, que fazemos de fato com opiniões diferentes para tentar encontrar um ponto de convergência. Essa visão é mais do que a organização da orla, é uma visão focada em uma sustentabilidade que a gente sabe que é tão cara”, afirma.

Pelo método, foram estabelecidas três Unidades de Planejamento (UP) distintas: UP 01 - do Pontal da Barra ao Jaraguá; UP 02 - da Pajuçara até Jacarecica; e UP 03 - de Guaxuma à Ipioca. Para cada unidade, um plano será estabelecido para a gestão do espaço.

Valter Virgílio é ambulante há 44 anos e está participando da segunda etapa da oficina. É com o aluguel de mesas e cadeiras de praia, na orla da Pajuçara, que ele tira o sustento da família. “A nossa contribuição é importante, porque vai beneficiar todos os ambulantes. A tendência é que chegue mais pessoas a procura do nosso atendimento e aumente o lucro. Sempre indicamos e convidamos as pessoas para conhecer o que tem de bom na nossa cidade”, diz.

A Coordenação Nacional (CNPO), composta pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, e Ministério do Turismo, também acompanhará todo o processo de elaboração e implementação do PGI.

Representando o Ministério do Turismo, Sinara Leandra destaca que é indiscutível a importância do Programa na estruturação e aproveitamento turístico, já que o principal segmento é o sol, a praia e a qualidade de vida da comunidade local.

“Essa costa maravilhosa atrai muitos visitantes para o Brasil. Em primeiro lugar, é a qualidade de vida da comunidade local, e a consequência é a atração de mais visitantes. Então, o Ministério do Turismo quer acompanhar mais de perto o programa para potencializar e somar esses esforços, para que aos poucos a gente possa desatar esses nós e trazer melhorias para todos”.

Todo o processo de elaboração do PGI é coordenado pelo Iplan e contará também com a participação de técnicos e gestores da Superintendência do Patrimônio da União em Alagoas (SPU/AL), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh/AL) e da Secretaria de Estado do Turismo (Setur/AL), instituições que compõem a Coordenação Estadual do Projeto Orla (Cepo) em Alagoas.

A terceira e última etapa, que está prevista para começar no dia 1 º de julho, é composta pela avaliação do PGI pela Coordenação Estadual, consulta pública, audiência pública e implementação do plano.

por Secom - Maceió

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