30 Maio 2013 - 18:20

Arquidiocese de Maceió celebra Festa de Corpus Christi

Arquidiocese de Maceió

Presidida pelo arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, e concelebrada pelos demais sacerdotes da Arquidiocese, aconteceu na Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, nesta Quinta-feira Santa (30) a Missa solene da Festa do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida também como a Festa de “Corpus Christi” (expressão latina que significa Corpo de Cristo).

Corpus Christi é uma celebração em que solenemente a Igreja vive o memorial, torna presente, a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia. É a Quinta-Feira Santa o dia da instituição, mas vivendo a memória da Paixão e Morte do Salvador a liturgia da Igreja reservou um dia no calendário litúrgico para celebrar de forma solene a festa de Corpus Christi para agradecer a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia.

A Festa teve sua origem na Idade Média quando surgiram as primeiras disputas doutrinais na Igreja. O Concílio de Latrão (1215) confirmou a doutrina da transubstanciação do pão e do vinho no corpo e sangue de cristo, confirmando presença real de Cristo vivo, cada vez que o sacerdote renova o sacrifício eucarístico na consagração durante a missa, quando ele repete: “Este é o meu corpo... este é meu sangue”, revivendo o mistério celebrado por Cristo em sua última Ceia quando instituiu o Sacramento.

A Solenidade como conhecemos hoje, foi instituída oficialmente na Igreja pelo Papa Urbano IV, através da bula “Transiturus de hoc mundo” de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira, dentro da oitava da festa da Santíssima Trindade.

O rito dessa celebração, segundo a tradição da Igreja, foi composto por São Tomás de Aquino a pedido do Papa Urbano IV. Ela contém uma adição do aleluia, conhecida como sequência, que é um belíssimo hino gregoriano, intitulado “Lauda Sion”, que enaltece a presença real de Jesus, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, no Pão e no vinho consagrado.

Em sua homilia, o arcebispo destacou o significado do dia santo. Não é um feriado, mas um dia para viver o sentido da entrega, o sentido de um “dom” ofertado. Jesus dá a sua própria vida em favor de todos, Ele se fez pão para alimentar. “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne” (Jo 6.51).

Ao final da celebração, o Arcebispo de Maceió conclamou o povo de Deus para participar da adoração ao Santíssimo Sacramento até às 16h, quando sairá a Solene Procissão da Catedral em direção a Igreja do Bom Jesus dos Martírios. 

por Arquidiocese de Maceió

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  • Isso sim q é celebrar e respeitar o feriado Corpus Christi. E não enchendo o rabo de cachaça. Pois grande parte dos brasileiros só querem uma desculpa pra meter a cara em bebidas, e nem os feriados religiosos respeitam. Parabéns a todos marcaram presença nesta festa e que celebraram dessa forma.