02 Janeiro 2014 - 08:59

Pindorama aposta em planejamento e tem resultados positivos nas vendas

Divulgação
Evitar excessos, reformular tabela e manter a qualidade foram pontos fortes para garantir um bom ano para a marca

2013 representou para a Cooperativa Pindorama momentos de recuperação e reformulação de seus custos. Diante de questões como estiagem e queda do preço do açúcar que atravessaram 2011 e 2012, este ano o planejamento da diretoria, juntamente com seu setor comercial, foi focar na rentabilidade ao invés do volume de produção na sua indústria, em Coruripe.

Seguindo o lema de “menos é mais”, na hora de planejar os custos, a solução foi enxugar a produção da indústria, para melhor gerir os processos de vendas, fornecimento e logística. “A estiagem de 2012 nos deixou bastante cautelosos, por isso não adiantava termos um volume de produção grande se os custos e as incertezas aumentariam. Priorizamos uma reformulação da tabela de preços, verticalizamos as vendas e com esse planejamento pudemos manter a nossa qualidade que honra a nossa marca”, explica o gerente comercial da Pindorama, Daniel Lavenére.

Os números ainda não foram fechados, mas dia a dia os resultados vêm se consolidando, de acordo com o setor comercial. “Foi um ano de boa rentabilidade nos nossos sucos concentrados, leite de e refresco. Na usina, a cooperativa vem conseguindo fazer uma safra forte, apesar do mercado do açúcar ter sido um pouco frio este ano, em que o setor percebeu isso na queda do seu preço”, avalia Lavenére.

Para 2014, a marca Pindorama vai aproveitar o fortalecimento nos mercados de outros estados, como Maranhão, Piauí e a ampliação das vendas com sua filial no estado de São Paulo.

Compra institucional

Mesmo com a expansão de sua marca Brasil afora, a Pindorama não deixa de ficar de olho no mercado alagoano, onde além já se estabelecer no varejo, tem o compromisso social e econômico de fortalecer a agricultura familiar, participando de processos de chamadas públicas nas prefeituras do estado.

Tais participações são incentivadas por meio da Lei federal 11.947, sobre chamadas públicas, a qual prevê que os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – repassados no Programa Nacional de Alimentação Escola (PNAE) – destinem 30% à compra de produtos vindos da agricultura familiar.

À frente do movimento para que a lei seja respeitada pelos municípios, estruturando cooperativas e associações parceiras, a Pindorama tem planos para setorizar a questão de chamadas públicas e processos licitatórios dentro da entidade. “Teremos um canal apenas para cuidar disso próximo ano, tendo em vista as questões burocráticas nesses processos”, adianta o gerente comercial.

por Assessoria

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