Duas novas indústrias que irão fortalecer ainda mais a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico de Alagoas tiveram seus incentivos governamentais aprovados nesta terça-feira (07), durante reunião do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes). A Plásticos Maceió Indústria e Comércio LTDA e a Precon Industrial S/A vão produzir sacolas e telhas, respectivamente, através da matéria-prima Polietileno, o PVC.

A Precon, grande grupo mineiro e um dos maiores fabricantes de pré-moldados no Brasil, ficará localizada no Polo Multifabril Industrial José Aprigio Vilela, em Marechal Deodoro. O seu projeto, que prevê um investimento na ordem de R$ 25,7 milhões, contém a implantação e fabricação de telhas e acessórios em PVC e outro artefatos de material plástico para uso na construção civil.

Em cinco anos, serão gerados 130 empregos diretos na fábrica que vai produzir mais de 21 mil toneladas de telha no seu quinto ano de operação, alcançando um faturamento de aproximadamente R$ 142 milhões.

“Visto que a Precon é uma empresa certificada e reconhecida na industrialização de materiais de construção, a sua instalação em Alagoas demonstra a credibilidade do Estado e gera não só empregos, mas receita e movimentará outras empresas que formam o setor químico-plástico local”, comemora o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico e presidente do Conedes, Luiz Otavio Gomes.

Já o projeto da Plásticos Maceió Indústria e Comércio LTDA consiste na instalação de uma indústria para fabricação de sacos e sacolas de polietileno. “O material é dotado de grande amplitude de consumo, configurando expressivo potencial de vendas não só em Alagoas, como em outros Estados do Nordeste”, explicou o empresário Luiz Gonzaga, que estava presente na reunião.

Através dos incentivos fiscais, creditícios e locacionais concedidos, a empresa vai gerar mais de 20 empregos diretos e produzirá cerca de 554,5 mil unidades de sacolas plásticas. Quanto às vendas, a perspectiva é alcançar um faturamento de aproximadamente R$ 3 milhões.

Fiscalização - Durante a reunião do Conselho, outros processos amparados pela legislação do Programa de Desenvolvimento Integrado de Alagoas (Prodesim) também foram apreciados, como o cancelamento do incentivo locacional e cessão da área industrial da Magnum Indústria e Comércio LTDA. Através de comunicado, a empresa destacou a crise do setor sucroalcooleiro e um atraso na aprovação do contrato de financiamento, indicando a CPM Indústria de Bebidas LTDA, uma cervejaria artesanal, para se instalar na área referente.

Para finalizar a reunião, a diretoria de análise e monitoramento das informações fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) apresentou as empresas que tiveram o cancelamentos de incentivos por conta do Cadastro de Contribuintes do Estado de Alagoas (CACEAL) inativo, baixado e com prazo de fruição vencido.

“As 25 empresas identificadas pela Sefaz serão notificadas e terão um prazo máximo de 30 dias para recorrer, caso contrário, terão os incentivos cancelados. O nosso papel, mais que aprovar incentivos, é fiscalizar, cobrar a execução da obra e, quando em operação, conferir se está tudo dentro do projeto apresentado ao Conselho” explicou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico da Seplande, Keylle Lima.

por Agência Alagoas