14 Abril 2014 - 14:42

Santa Casa teve aumento de 73% na geração de novos empregos em 7 anos

Assessoria
Enquanto isso, a economia alagoana registrou 4,71% e o setor saúde local nada menos que 37,31%

O setor saúde no Brasil possui vários termômetros que medem o seu nível de desempenho. Um deles é a evolução do mercado de trabalho com ênfase na criação de novos empregos.

Pesquisando dados dos últimos sete anos junto ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o provedor da Santa Casa de Maceió, Humberto Gomes de Melo, descobriu números que reforçam a importância da instituição não apenas na assistência de excelência aos pacientes, mas também na geração de empregos em Alagoas.

No período entre 1º de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2013, a instituição alagoana registrou um crescimento na geração de empregos novos de 73,79%, índice muito superior ao verificado na economia alagoana como um todo, que no mesmo período cravou uma variação de apenas 4,71%.

Com a geração de 943 novos empregos, a Santa Casa de Maceió foi responsável por quase 25% de todas as contratações do setor saúde em Alagoas.

Análise

A análise desses números mostra que o mercado de trabalho em Alagoas, somando-se todos os segmentos econômicos, patinou nos últimos sete anos.

Já o desempenho da Santa Casa de Maceió na criação de novos postos de trabalho se deveu, sobretudo aos investimentos realizados na implantação de novas unidades de atendimento, como o Hospital Nossa Senhora da Guia, o Hospital Rodrigo Ramalho e, mais recentemente, a Santa Casa Farol.

Os investimentos públicos ou privados acabam sempre trazendo reflexos na criação de novos postos de trabalho. Para tanto, é preciso um ambiente propício para que esses investimentos aconteçam.

Comparativo

Ainda no tocante à geração de novos empregos (ou seja, a diferença entre demissões e admissões), o Estado de Alagoas (com 4,71%) só ficou à frente do Acre, que registrou minguados 4,36%. A economia alagoana ficou bem atrás do Tocantins, terceiro colocado no ranking, que superou a marca de dois dígitos (13,22%).

E o que dizer dos estados do Ceará e de Sergipe, que lideraram a lista do Caged e foram os que mais geraram novos empregos nos últimos sete anos? Sergipe, que em extensão territorial é menor que Alagoas e sempre é visto como referência comparativa, foi o segundo colocado no ranking com 38,25%. O Ceará, em primeiro lugar, alcançou 40,10%.

O desempenho dos dois estados nordestinos mostra que a criação de novos empregos não é uma qualidade restrita aos grandes centros urbanos, como São Paulo (13º no ranking) e Rio de Janeiro (10º lugar) ou às regiões com alto desenvolvimento humano como Paraná (3º) e Santa Catarina (4º).
 

por Assessoria

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