16 Janeiro 2013 - 09:14

Grupo empresarial chinês estuda implantação de fábrica em Alagoas

Arthur de Almeida
Segundo Luiz Otavio Gomes, Seplande vai oferecer apoio para os empresários esclarecerem dúvidas

O secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, recebeu, nesta terça-feira (15), o vice-presidente do grupo ZTT, da China, e diretores da companhia Solverde Tecnologia. A pauta do encontro foi a possível instalação de uma unidade fabril da empresa em Alagoas para a produção de cabos de fibra óptica.

A empresa terá um investimento inicial de R$ 20 milhões e, se instalada em Alagoas, seu parque fabril ocupará uma área de até 50 mil m², localizada no Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. Com capacidade inicial de produção de 800 km de cabo ao ano, a fábrica pode empregar aproximadamente 120 pessoas.

“O Estado tem total interesse em receber uma empresa de alta tecnologia. Ao longo da semana, a Seplande disponibilizará uma equipe para oferecer todo apoio necessário para os empresários esclarecerem seus questionamentos e tomarem ciência dos trâmites para abertura de uma empresa no Estado”, garantiu o secretário Luiz Otavio Gomes.

De acordo com o projeto, a fábrica produzirá, em um segundo momento, a pré-forma (base da matéria prima para fabricar as fibras), com a possibilidade de ampliar para a produção de condutores de alumínio de energia para linhas de transmissão.

“Ano passado tivemos um faturamento de US$ 2,2 bilhões e temos a projeção de crescer para US$ 8 bilhões até 2020. Para isso, nossa estratégia é estar presente nos mercados emergentes, onde a demanda acontece, como no caso do Brasil”, disse o diretor regional de Marketing do grupo ZTT, Eric Wu Jianquan.

Os grupos terão mais algumas reuniões com o secretário ajunto do Desenvolvimento Econômico, Keylle Lima, e com o diretor de Relações com o Mercado da Seplande, Glifson Magalhães, mas garantiram que Alagoas tem a infraestrutura na área industrial necessária para receber a fábrica. Além do apoio da Braskem, com relação à importação de matéria-prima.

“No Brasil só existem duas multinacionais que fabricam fibras, mas as suas produções já não está mais atendendo à demanda existente. Esperamos que o investimento no Estado não pare nos cabos e possamos trazer esta tecnologia, visto que poucos no mundo têm, o mercado é interessante e o lucro é alto”, afirmou o diretor da Solverde, Carlos Avelar. 

por Agência Alagoas

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