29 Agosto 2013 - 08:52

Começa colheita do sorgo no Parque de Exposições em Batalha

Divulgação
Material será utilizado na produção de silagem e de sementes para distribuição em 2014

A colheita do sorgo forrageiro começou nesta quarta-feira (28), no Parque de Exposições Mair Amaral, em Batalha, administrado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri). O material colhido é da variedade SF-15, a que melhor se adapta às condições da região sertaneja, e será usado para produção de silagem para alimentar os animais criados no parque para realização dos cursos de inseminação artificial.

Além da forragem para os animais, o material colhido também vai fornecer sementes, que serão distribuídas aos agricultores da região em 2014, por meio do Programa de Sementes. De acordo com o administrador do Parque de Exposições, o agrônomo João Petrúcio, a estimativa é uma colheita de 60 toneladas de massa verde de sorgo por hectare.

O sorgo SF-15 é uma variedade que foi obtida pela então Diretoria de Pesquisa da Seagri (Dipap), hoje Diretoria da Emater/AL, em parceria com o Instituo Agronômico de Pernambuco (IPA) e já foi registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“O sorgo SF-15 é um cultivar avaliado e recomendado, tendo como principal finalidade a produção de silagem para as bacias leiteiras de Alagoas e Pernambuco e demais regiões similares do Nordeste brasileiro”, explicou o engenheiro agrônomo e pesquisador da Emater, Fernando Gomes.

“Um hectare de sorgo produz entre 50 e 80 toneladas de massa verde, enquanto um hectare de milho produz em torno de 18 toneladas por hectare. O sorgo consome apenas 50% da água consumida pelo milho, dessa forma, tem mais resistência aos períodos de estiagem. O sorgo também é mais resistente a pragas do que o milho”, avaliou o pesquisador.

“Todos os criadores de gado de leite já têm por hábito preparar a silagem para garantir alimento no período da seca, mas geralmente fazem com milho. Muitos já estão fazendo com o sorgo devido à distribuição desse tipo de sementes pelo Estado e aos Dias de Campo realizados pela Seagri e pela Emater para explicar a importância”, comentou o agrônomo João Petrúcio.

por Agência Alagoas

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