Em assembleia realizada nesta terça-feira, os policiais militares e os bombeiros decidiram aceitar a nova proposta oferecida pelo Governo do Estado para a classe - um reajuste salarial de 7% retroativo ao mês de maio, em única parcela. Os militares pedem ainda o pagamento de qüinquênio e um ganho real sob a arrecadação do governo, que gira hoje, em torno de 3%.
Pelo que ficou decidido na assembleia, a greve chegará ao fim caso o governo aceite ainda, algumas solicitações dos militares, como a retirada das faltas e das punições dos que participaram da manifestação.
De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Izaac Jackson, tudo foi bem avaliado, entretanto os policiais e bombeiros vão aguardar um documento oficial do Estado até a próxima segunda-feira, confirmando a proposta. Caso não haja resposta do Governo, os militares retomam as mobilizações.
Para o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Wellington Fragoso, a proposta foi aceita devido ao novo reajuste proposto pelo Governo. “Estamos dando este crédito ao Governo. A gente aceitou a proposta, mas com novo reajuste”, disse.
O fim da greve não foi aprovado por unanimidade, mas pela maioria dos militares presentes.
por Roberto Lopes
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