13 Setembro 2011 - 11:38

Líderes militares e civis se reúnem para construir ato público

Divulgação Assomal
Sindicatos cobram cumprimento de acordo por parte do governo estadual

Líderes militares e civis reuniram-se na Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal) para discutir a construção de um ato público que irá envolver todas as categorias dos servidores públicos em busca do cumprimento total do acordo firmado com o Governo por intermédio do secretário de Estado da Gestão Pública, Alexandre Lages em documento assinado dia 10 de junho deste ano.

Durante a reunião os líderes debateram a indefinição do Governo no cumprimento do acordo, como também foi marcada uma nova reunião para o dia 19 deste mês, às 9 horas, na Assomal, com o intuito de definir a data para o ato do Movimento Unificado dos Servidores Públicos que já tem local certo, a Praça Marechal Deodoro, no Centro de Maceió.

Segundo Girlene Lázaro, secretária de formação sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), foi enviado um ofício para o governador Teotonio Vilela desde o dia 05 deste mês, solicitando audiência pública com todos os líderes militares e civis, mas até agora nenhuma resposta foi dada. “Há uma semana estamos aguardando uma resposta do Governo com relação ao ofício enviado, entretanto, ninguém entrou em contato conosco”.

“Nós cumprimos o acordo, cessando o movimento, mas até agora o Governo só cumpriu o reajuste de 7% e ainda com a folha suplementar em atraso. Estamos fazendo nossa parte e esperamos que o Governo cumpra a dele”, afirmou Girlene Lázaro.

De acordo com o presidente da Assomal, major PM Wellington Fragoso, o objetivo não é desarticular o Governo, mas sim solicitar que o acordo seja cumprido conforme documento assinado entre ambos. “Queremos que nossas categorias sejam ouvidas pelo governador, por isso enviamos o ofício”, ressaltou Fragoso.

O presidente da Associação de Cabos e Soldados, cabo PM José Soares foi mais enfático ao falar sobre o não cumprimento de parte do acordo por parte do Governo. “Nenhum militar está satisfeito com o reajuste salarial de apenas 7% e até agora ninguém conversou conosco sobre os quinquênios, retirada das punições e mesa de negociação”.

Diversos representantes estiveram na reunião, entre eles: major PM Wellington Fragoso (ASSOMAL), cabo PM José Soares (ACS), sargento PM Teobaldo (ASSMAL), Célia Capistrano (SINTEAL), Girlene Lázaro (SINTEAL/CUT), Cícero Lourenço (SINDPREV/CUT), Sargento PM Wagner Simas (ASPRA), coronel PM José Ferreira Campos (ASSORPOBOM). 

por Assessoria Assomal

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