Na última terça-feira (12), a comissão de delegados que investiga o caso da estudante grávida Roberta Dias, solicitou a prisão preventiva de Mary Jane Araújo dos Santos, sogra da vítima e apontada como autora intelectual. O pedido foi motivado pela sua prisão temporária está chegando ao fim.
A representação foi encaminhada à 4ª Vara Criminal de Penedo pela comissão responsável por investigar o crime, composta pelos delegados: Presidente da comissão e coordenador da Delegacia de Homicídios, Cícero Lima, pela diretora da Delegacia Especial de Investigação e Capturas (Deic), Ana Luíza Nogueira e pelo delegado Rodrigo Sarmento, Divisão Antissequestro.
Para falar sobre mais um capítulo que envolve o bárbaro assassinato da jovem penedense, que supostamente estaria grávida do filho da acusada, o delegado Cícero Lima concedeu entrevista exclusiva por telefone, ao Programa Vida Real da Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br), nesta quarta-feira (13).
Em suas declarações, o delegado voltou a reafirmar a autoria intelectual do crime. “Foi representada a prisão temporária de Mary Jane por trinta dias, prorrogamos e agora representamos antecipadamente a sua prisão preventiva, devida o término que acontece no dia 18 de novembro”, explicou.
Novas prisões e robustez das provas
Ainda de acordo com o delegado, novas prisões temporárias vão acontecer. “Estamos iniciando o inquérito. Um crime de homicídio concebe que se esclareça em 48hrs, após fica difícil. E principalmente depois de um ano. Novas prisões preventivas vão surgir, não tenha dúvida. Agora já temos provas técnicas, testemunhais e audiovisuais que a senhora May Jane e o seu filho participaram deste crime. Ela como autora intelectual. Com relação ao seu filho, foi pedido à medida sócio-educativa, já que na época do crime era menor de idade”, observou.
Sem o corpo da estudante
No caso do goleiro Bruno, o corpo de Eliza Samudio não apareceu. Porém, ele foi condenado. A Justiça atendeu que a presunção do crime, não poderia ser comprovada apenas pelos restos mortais. Mas sim, também pela robustez das provas. E o radialista Luiz Carlos comparou os dois casos e o delegado Cícero Lima respondeu: “O corpo não apareceu, mas todos os envolvidos foram condenados. Então, nós temos provas técnicas, quebra de sigilos telefônicos. O Saulo, no dia do crime, enviou quarenta mensagens para a vítima e uma delas dizia - quando sair do médico, vá para aquele local e não fale nada a ninguém -, já a sua mãe, disse que não tinha saído de casa no dia do crime. São várias contradições, o Saulo também. Possuímos provas da participação de ambos no crime. Não existem dúvidas”, garantiu.
Ela não praticou o crime sozinha
O delegado concluiu a sua entrevista afirmando que novas prisões vão ser decretadas nos próximos dias e a autoria material esta sendo investigada. “Prisões temporárias foram pedidas. E agora vamos dar prosseguimento as investigações e posteriormente pedir a prisão preventiva. Estamos trabalhando para isso”.
por Redação
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