Quase um ano depois do brutal assassinato de Genivalda dos Santos Rodrigues, 32 anos, executada na noite de 24 de junho de 2010 com várias facadas na cidade de Igreja Nova, a polícia desvendou o mistério e conseguiu chegar aos autores intelectuais e materiais do crime que chocou toda a região. Sem motivos que ofertassem as primeiras linhas de investigação, a polícia não conseguiu entender no primeiro momento o que teria levado a jovem a der morta com requintes de tamanha crueldade.
Genivalda, que era mãe solteira de quatro filhos, foi vista pela última vez por volta de 1 hora da madrugada em um arraial montado pela prefeitura para a realização dos festejos juninos no município. Conhecidos da jovem disseram que essa foi a última vez que Genivalda foi vista com vida. Pela manhã, ela foi encontrada morta com sinais de perfurações na região da vagina e com o seio direito arrancado.
Equipe do delegado Rubem Natário concretizou investigações
As investigações realizadas pela equipe da 7ª Delegacia Regional de Penedo, comandada pelo delegado Rubem Natário, apresentou a conclusão do inquérito policial à juíza Emanuele Bianca Porangaba, solicitando a expedição do mandado de prisão dos acusados, pedido acatado pela magistrada. Na manhã deste domingo, 15, policiais conseguiram prender José Souza Filho, 21 anos, apontado como autor material do crime.
Com a prisão do primeiro acusado, a polícia conseguiu chegar aos demais envolvidos após colher o depoimento de José Souza. José Remilson Barros dos Santos, vulgo Galego, 40 anos, teria ajudado a executar a jovem segurando as pernas da vítima para que os demais companheiros pudessem esfaquear Genivalda até a morte. Também foi preso José Ednaldo dos Santos, conhecido como Guinaldo, 21 anos, acusado de ser o autor intelectual do crime que teria sido motivado por ciúmes.
Crime foi motivado de forma passional
O mais novo dos presos foi identificado por José Givanildo dos Santos Júnior, 19 anos, que ouviu toda a conversa em torno do acerto para assassinar a vítima. De acordo com as informações levantadas no processo, o elemento Guinaldo teria perguntado se os demais bandidos teriam coragem de “fazer a parada” por R$ 50 reais, valor que foi aceito pelos algozes para a prática criminosa.
Os elementos que ainda estão sendo ouvidos pelo delegado Rubem Natário devem ser apresentados à imprensa na manhã desta terça-feira (17).
por Rafael Medeiros
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