18 Maio 2011 - 09:55

Preso autor de latrocínio foragido há sete anos em São Paulo

Depois de um mês de investigação, agentes da Força Nacional identificaram e prenderam José Nilton dos Santos, de 29 anos, autor de um latrocínio – roubo seguido de morte - cometido no Prado, em Maceió. Ele estava foragido há mais de sete anos e foi preso na tarde desta quarta-feira, 11, enquanto fazia uma consulta num hospital público de São Paulo.

José Nilton tinha seu paradeiro desconhecido desde que cometeu o crime, em setembro de 2003. Ele e um comparsa mataram o aposentado Stelio Soares Bandeira, na época com 58 anos, dentro de sua própria casa com seis golpes de faca no pescoço e depois fugiram com seus pertences.

A Polícia Judiciária da Força Nacional assumiu as investigações sobre o caso em meados de abril e passou a refazer os passos do foragido. O inquérito aberto na época do crime estava parado devido à falta de informações sobre o paradeiro de José Nilton, que nunca foi preso. O outro envolvido Jefferson Batista do Nascimento, de 26 anos, conhecido como “Salame”, passou alguns meses na cadeia, mas pouco tempo depois de ser liberado pela Justiça morreu afogado no Rio Niquim, na Barra do São Miguel, um dos balneários de Alagoas.

Para despistar a polícia, logo que cometeu o latrocínio José Nilton fugiu para o Piauí e simulando ter perdido seus documentos pessoais, retirou outros novos. De lá, ele seguiu para São Paulo, onde passou a viver às escondidas no bairro paulista de Heliópolis. Há alguns dias o criminoso sofreu um acidente e precisou imobilizar uma das pernas. Depois de preencher o registro de entrada no hospital, ele foi rastreado e passou a ser monitorado pelos policiais, até ser surpreendido e preso enquanto aguardava atendimento para uma consulta médica.

A prisão foi realizada com apoio dos policiais do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (DECAP), pertencente à 17ª Delegacia de Polícia de Ipiranga/SP, em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 9ª Vara Criminal de Alagoas. José Nilton será escoltado para Maceió nos próximos dias por agentes da Secretaria de Defesa Social alagoana e interrogado na sede da Força Nacional, no Centro.

Crime premeditado

O latrocínio que chocou pela brutalidade, ficou conhecido na época como o “Caso da Primeiro de Maio”numa referência à rua do bairro Prado onde a vítima foi morta. Os autores, que já eram conhecidos do aposentado, se ofereceram para fazer uma visita na noite dos fatos e o atacaram durante uma conversa informal acompanhada por petiscos e bebidas alcoólicas.

De acordo com as provas e depoimentos obtidos pela Força Nacional, Jefferson teria distraído a vítima e a imobilizado, para que José Nilton o golpeasse várias vezes com uma faca, do tipo peixeira. Os criminosos fugiram levando roupas, um aparelho celular, um aparelho de som, uma televisão de 14 polegadas e R$80.

 

por Assessoria

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