19 Maio 2011 - 08:28

Corregedor geral do TJ/AL faz inspeção em presídios

Helder Bayma/Igesp
Desembargador James Magalhães visitou presídios localizados em Maceió

O diretor das Unidades Penitenciárias de Alagoas, Luciano Gonçalves Neto, acompanhou o corregedor geral do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador James Magalhães, nesta quarta-feira (18) numa visita de inspeção ao sistema penitenciário. Os trabalhos no Baldomero Cavalcanti, depois o magistrado visitou o Santa Luzia, o Cyridião Durval, o Centro Psiquiátrico Judiciário e a Casa de Detenção de Maceió.

Participaram da inspeção o Juiz e o promotor de justiça da 16ª Vara de Execuções Penais, Jose Braga Neto e Cyro Blatter, além de funcionários do TJ, representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB, do Conselho Penitenciário Estadual e diretores da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (Sagp).

James Magalhães entrou em todos os módulos e em algumas celas, conversou com reeducandos e servidores das unidades. No presídio Santa Luzia acompanhou os trabalhos laborais das reeducandas e foi ver de perto o preparo da alimentação das internas na cozinha. No Cyridião Durval encontrou locais onde quase tudo funciona bem, como o módulo habitado por evangélicos, mas também se deparou com problemas.

“São muitos problemas, alguns deles são fáceis de resolver. O mais difícil é a superlotação que dificulta qualquer administração, e isso só se resolve construindo novos presídios. Precisamos trabalhar para desafogar o sistema”, afirmou o corregedor geral.

O diretor das Unidades Penitenciárias achou louvável a intenção do desembargador de reunir várias entidades para discutir os problemas dos presídios e buscar soluções conjuntas. “Esse foi um ponto muito positivo apresentado pelo corregedor geral. Não adianta apontar os problemas e ficar de longe esperando que tudo se resolva num passe de mágica”, destacou Luciano Gonçalves.

Num intervalo entre a ida a um presídio e a outro James Magalhães aproveitou para almoçar no sistema penitenciário. Uma oportunidade também para conhecer a reforma do antigo presídio Rubens Quintela. Quando estiver totalmente pronta a nova unidade - que abrigará o Núcleo Ressocializador da Capital - vai receber cerca de 300 reeducandos interessados em participar do trabalho nas oficinas laborais que serão implantadas no loca

por Helder Bayma/Assessoria Igesp

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