20 Março 2011 - 09:39

Polícia Civil prende acusado de matar neta e avó no Benedito Bentes

PC/AL
Nivaldo de Albuquerque Paes

Um homem identificado como Nivaldo de Albuquerque Paes, 55 anos de idade foi preso acusado de assassinar na última terça-feira, Josefa Gomes Ferreira, 58 anos de idade e sua neta, de apenas cinco. Crimes ocorridos no conjunto Carminha, no Benedito Bentes, em Maceió. Os corpos foram encontrados por populares dentro da residência da avó. De acordo com os técnicos do Instituto Crminalística de Maceió, A. E. G. S. e sua avó, que ficou com o rosto completamente desfigurado devido às tijoladas morreram no local.

Nivaldo de Albuquerque foi preso na casa dos pais no bairro do Vergel do Lago, em Maceió, em cumprimento a mandado de prisão temporária expedido pelo juiz plantonista, José Cavalcante Manso Neto, por solicitação da delegada Sheila Carvalho, titular da Delegacia de Homicídios.

Na delegacia, Nivaldo, que era vizinho das vítimas, confessou o bárbaro crime. Ele disse que tinha interesse em Josefa Gomes Ferreira, mas a mesma não queria relacionar-se com ele, motivo que fez com que o acusado cometesse o assassinato. A neta, segundo ele, estava dormindo e acordou com os gritos da avó, então ele matou a menina para que não fosse reconhecido.

O chefe de Operações da Delegacia de Homicídios (DH), Denilson Ferreira, disse que a operação foi comandada pela delegada Sheila Carvalho. De acordo com ele, aproveitando-se do fato de ser vizinho das vítimas, Nivaldo entrou na casa, sem ser percebido, e com um tijolo assassinou Josefa Gomes Ferreira, que estava deitada numa rede e em seguida a neta.

Ainda de acordo com o chefe de Operações da DH, em seguida, Nivaldo retornou para sua residência e passou a agir como se nada tivesse acontecido, o que causou estranheza à polícia e aos familiares das vítimas. Na delegacia o acusado disse ainda que estava “fora de si” quando cometeu tamanha barbaridade, completou Denilson Ferreira, que enalteceu o empenho de toda a equipe da delegacia nas investigações, também nesse caso, bem como o trabalho do Instituto de Criminalistica.
 

por Roberto Lopes com informações da PC/AL

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