18 Abril 2009 - 22:38

Etiqueta indicará veículos mais econômicos e eficientes

O consumidor tem um novo aliado na hora da compra de um veículo: a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), que apresenta informações sobre o desempenho do automóvel em relação ao consumo de combustível na cidade e na estrada. Os primeiros veículos que circularão com a etiqueta, que é semelhante àquelas utilizadas em eletrodomésticos, foram apresentados hoje, em São Paulo, pela Petrobras e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que coordena o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular).

A etiqueta informará a eficiência energética dos veículos, facilitando a escolha entre modelos mais econômicos e eficientes. Os carros serão classificados de A a E, sendo A o mais econômico. A adesão de montadoras e importadoras ao programa é voluntária. A etiquetagem veicular incluirá o Brasil na lista dos países que desenvolvem programas de eficiência energética e de uso racional de combustível em veículos, como Estados Unidos, Japão, Austrália, China, Canadá, Cingapura e países da União Européia. O Brasil entra, assim, na vanguarda deste tipo de programa na América Latina.

O evento de hoje, realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), teve as presenças de Hamilton Moss de Souza, diretor de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia; Ivo Bucaresky, chefe de gabinete do Ministério de Meio Ambiente; João Jornada, presidente do Inmetro e representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Paulo Skaf, presidente da Fiesp; Mozart Schmitt de Queiroz, gerente executivo de Desenvolvimento Energético da área de Gás e Energia da Petrobras e secretário executivo adjunto do Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (Conpet); Henry Joseph Junior, representante da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e presidente da Comissão de Energia e Meio Ambie nte da Volkswagen; Edson Kiohara, representante da Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotivos (Abeiva) e diretor de pós-venda da Chrysler; e Carlos Cavalcanti, diretor de Energia do Departamento de Infraestrutura da Fiesp.

Cinco montadoras já aderiram

Cinco fabricantes de veículos que representam cerca de 50% das vendas do mercado brasileiro (Fiat, General Motors com a marca Chevrolet, Honda, Kia e Volkswagen) foram os primeiros a se inscreverem no programa. Este ano, 31 modelos de cinco categorias (sub-compacto, compacto, médio, grande e carga) terão suas informações de consumo e eficiência energética disponíveis para a sociedade. Destes, 24 modelos de duas categorias - compacto e sub-compacto - poderão sair das fábricas etiquetados.

A adesão dos fabricantes e importadores ao programa é renovável a cada ano. Ao decidir participar, a montadora deverá informar os dados do consumo de combustível e da eficiência energética dos modelos no manual do proprietário do veículo e nos pontos de venda. Essas informações poderão ser consultadas na etiqueta, afixada opcionalmente pelos fabricantes nos vidros dos carros a partir de hoje. Os dados também estarão disponíveis na tabela publicada nos sítios do Inmetro (http://www.inmetro.gov.br/) e do Conpet (http://www.conpet.gov.br/).

Estímulo ao uso racional de combustíveis

O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular é uma iniciativa do Inmetro em parceria com o Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural (Conpet), instituído pelo Governo Federal. O Conpet é implementado pela Petrobras com o objetivo de desenvolver ações que promovam uma cultura antidesperdício e estimulem o uso racional dos combustíveis em residências, indústrias e no transporte. O Conpet já participa do Programa Brasileiro de Etiquetagem, coordenado pelo Inmetro, para fogões e aquecedores de água a gás.

O PBE Veicular foi lançado em novembro de 2008, no Salão do Automóvel, em São Paulo, pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. A experiência mundial mostra que programas deste tipo, voluntários ou compulsórios, induzem à fabricação de veículos mais eficientes, beneficiando o consumidor e o meio ambiente.

O Programa também tem a participação do Ministério de Minas e Energia (MME), da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb), do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Melo, da Petrobras (Cenpes), e da indústria automobilística; e apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e da Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotivos (Abeiva).


 

por Com Assessoria de Comunicação/Petrobras

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