Os arquitetos Norman Dowell e Renata Jobim, país do bebê Gabriel, de três meses de idade, arrastado com uma cadeirinha de um automóvel, durante assalto no bairro de Ponta Verde, prestaram depoimento, nesta segunda-feira (27), ao delegado de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), Alcides Andrade. Além deles, a avó do bebê – Lúcia Jobim –, que estava no local do assalto, também foi ouvida na delegacia.

A primeira testemunha a depor foi o estudante Franklin Silva de Menezes que passava numa moto na hora do assalto, na noite de quinta-feira passada. Ele disse que consegue reconhecer os assaltantes e deve colaborar na elaboração do retrato-falado dos criminosos.

O estudante afirmou que percebeu a cadeirinha de segurança do lado de fora do carro
– um Renault Clio - e tentou avisar ao motorista. Como este continuou seguindo, ele
fez de tudo para parar o carro.

Os acusados somente pararam o veículo cerca de um quilômetro depois já na orla da Ponta Verde, num trecho da Avenida Álvaro Otacílio. Enquanto ele fazia a perseguição, observou também que os ocupantes puxaram a cadeirinha para dentro do automóvel – um Renault Clio -, roubado da mãe do bebê. Segundo a testemunha, os autores do assalto pareciam ser menores de idade.

Conforme o relato de Renata Jobim, ela saía de um edifício na Avenida Sandoval Arroxelas junto com o filho Gabriel e a mãe dela, Lúcia Jobim, quando foi abordada por três rapazes, dois deles armados. Ela pediu para retirar o bebê que estava no banco traseiro, mas antes de pegá-lo, os assaltantes deram partida no carro e o bebê ficou pendurado e foi arrastado com a cadeirinha presa pelo cinto.

O delegado Alcides Andrade afirmou que vai fazer o retrato-falado dos acusados, e fez um apelo para quem tiver alguma informação que ajude a identificar os criminosos, ou até mesmo que saiba a localização dos mesmos, procure a polícia, ainda que anonimamente, por meio do Disque Denúncia da Polícia Civil: 0800 284-9390.

O bebê Gabriel conseguiu escapar vivo, mas sofreu arranhões no braço esquerdo e norosto, durante o assalto.

por Rafael Medeiros com PC/AL