Durante a sessão desta terça-feira, 27, na Assembleia Legislativa, o deputado Delegado Leonam (União Brasil) usou os microfones do Parlamento para saudar os aprovados no concurso para a perícia oficial do Estado de Alagoas, que estavam assistindo a sessão e lamentar a atual situação que se encontra este órgão público. “Falo com profunda tristeza pois a perícia oficial desempenha um papel extremamente importante na elucidação de crimes, bem como na identificação de vítimas e, hoje, infelizmente, temos um quadro que conta com apenas 180 efetivos, número que em termos de Brasil é um dos menores ou quem sabe até o menor”, disse.
Leonam falou que é o Governo estadual precisa aparelhar o quadro da perícia contratando mais servidores. Como exemplo da importância de contratar mais efetivos para o quadro, o deputado destacou que há poucas semanas, em um dos cruzamentos da Avenida Deputado José Lages, em Maceió, um motociclista se acidentou e seu corpo ficou ali por 7 horas aguardando a chegada IML. “Vale ressaltar que essa demora não é culpa dos atuais servidores e sim do Governo do Estado que tem em suas mãos toda oportunidade de incrementar os quadros da perícia oficial com mais funcionários e aparelhar a polícia cientifica de Alagoas com maior estrutura”, destacou.
Ao final de seu pronunciamento, o deputado ainda lembrou que os aprovados no último concurso público já fizeram o curso de formação concluído, mas que, até agora, o Estado ainda não chamou estes servidores. “Vale ressaltar que mesmo estes aprovados sendo convocados ainda não são suficientes para a estrutura que a polícia cientifica precisa, com peritos, papiloscopista, entre outros. É preciso ainda convocar também o quadro de reserva técnica que estar a inteira disposição para trabalhar. Fica aqui este meu pedido de forma verbal, já que, de maneira escrita, isso já foi feito de forma reiteradamente. É preciso que Alagoas pense em segurança e faça isso da forma decida, afinal de contas, se nós continuarmos da forma que estamos iremos perder essa guerra para a criminalidade”, concluiu Leonam.
por Roberto Lopes
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