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João Pereira Junior

João Pereira Junior

Advogado, Professor de Direito e Membro da Academia Penedense de Letras

Postado em 17/07/2011 14:25

Um aluno, candidato a vereador, disse, em sala de aula...

Os etruscos foram um dos povos que concorreram para a formação dos notáveis romanos e, como todos os demais povos da Antiguidade, também tinham suas crenças. Em determinada data do ano, cada pai de família conduzia sua mulher para um templo onde lá as aguardavam vários homens com os quais manteriam relações sexuais durante três dias, em honra à divindade em que criam. Após os três dias, cada um ia buscar sua mulher e, ao final da tarde, com ela desfilava (muito feliz e satisfeito) pela cidade com um chapéu que ostentava dois chifres. Tal desfile era sinônimo de que o varão havia cumprido para com suas obrigações religiosas.

Tal fato é, aos nossos olhos, atentatório da moralidade, diríamos mesmo se constituir num absurdo, num aviltamento da família, e isso independentemente de o sujeito ser adepto de algum credo religioso. Certamente, a opinião média da sociedade seria essa, uma vez que os nossos valores não toleram a oferta da própria mulher como pasto sexual de outrem. Tanto assim que nas Ordenações Afonsinas (compêndio legal português que vigorou no Brasil-Colônia) o adultério (praticado pela mulher) consentido pelo marido era punido, e o sujeito que com isto consentia era obrigado a usar, todas as vezes que saía de casa, um chapéu com vários sinetes anunciando que o “corno” estava passando. Mas, o fato é que cada povo tem valores que variam muito, a depender do espaço e do tempo que se toma por referência e, como nos mostra a realidade, a escala de diferenças é mais extensa do que podemos imaginar.

Todavia, enquanto o leitor está sentindo um estranhamento com o caso acima narrado, outras pessoas de outra parte do planeta poderão estar boquiabertas ao mirar suas atenções nos valores cultivados pelo povo brasileiro e, mais especificamente, por uma estranha parte do território nacional chamada Alagoas e, nesse caso, posso garantir, serão eles quem irão sentir um profundo estranhamento em relação a nós, já que para eles o que ocorre aqui é algo aberrante, tamanha a sua imoralidade. Nesse sentido, estou tentando imaginar um norueguês, ou um japonês, ou um francês ouvindo um documentário sobre nosso povo e, fique certo, leitor, que mesmo sendo apenas em minha imaginação, enrubesço de vergonha com as constatações que irão fazer.

Não vou tecer comentários acerca da truculência, da violência e da falta de educação que assola Alagoas, vou apenas mencionar o comportamento do alagoano quando tem a oportunidade de ocupar um cargo eletivo ou comissionado (e não importa se é pai ou mãe de família, solteiro ou viúvo). Digo isso porque em qualquer lugar civilizado tais pessoas terão vergonha de explicitar um crescimento patrimonial vertiginoso logo após a assunção do mandato político ou gestão pública, isso porque a sua moral ficará abalada quando a sua imagem for associada à delinquência, já que o tal “mínimo de corrupção aceitável” só é considerado algo normal num lugar degenerado que apregoa: “roube, mas faça”, como ocorre no Brasil e, com muita intensidade, na bizarra Alagoas. Aqui, assim que o integrante de alguma família assume um cargo político, a sua imaginação começa a fluir freneticamente a fim de engendrar qual a melhor forma de flertar com o crime, objetivando o seu próprio locupletamento, pois entende que, por seus esforços e méritos, conseguiu uma oportunidade de fazer crescer seu patrimônio dentro de um determinado prazo e desde que não consiga ser pego num flagrante indesculpável. Ou seja, é até interessante que todas as pessoas saibam que ele está roubando, já que isso lhe é motivo de envaidecimento, pois o que importa é que não possa “ser pego”. O “não ser pego” é algo que massageia o ego do alagoano; é como se ele dissesse: “olha aí, consegui as credenciais para roubar dentro das regras (não ser flagrado) e tive competência para não cair em terreno minado. Olhem meus carros, minha casa nova, minha fazenda, minha empresa... vocês sabem que foi tudo fruto da “oportunidade” que conquistei. Mas não há nada contra mim: venci!”

Todos sabem que ele furtou e ele faz questão que todos saibam para que a sociedade entenda que ele não foi tolo e, no entanto, nada acontece, por quê? Porque o jovem, o adulto e o ancião alagoanos, de um modo geral, toleram a corrupção e gostariam de está no lugar do corrupto. Lamentavelmente é uma questão atávica que remonta as raízes de nossa gente (mas essa é outra questão).

As regras que não podem ser infringidas são: não ser flagrado em ligação telefônica ou filmado em situações de “trabalho” para que a imprensa não jogue os poderes constituídos contra você. Desde que se adote esse cuidado, é “lícito” roubar o erário em nosso Estado. Vivenciei duas situações que deixam claro como a mente criminosa do alagoano funciona. A primeira foi quando um determinado senhor (que conheço há alguns anos), homem pagador de impostos, educado, comedido e respeitador, ficou transtornado quando lhe contei que há um programa de televisão em Maceió em que a apresentadora denuncia nomes influentes da política alagoana chamando-os por ladrões, canalhas e desmoralizados, sem esconder o nome de ninguém. Esse senhor, de forma estupefaciente, imediatamente censurou a corajosa mulher e disse que ela merecia morrer, pois se ele estivesse no lugar desses políticos, faria o mesmo que eles e, caso ela o denunciasse, levaria bala. E disse isso de forma indignada, o que me deixou sem palavras, atônito e com um olhar reticente, ante a surpresa daquele comentário.

Já a segunda situação ocorreu em sala de aula. Não sei porque cargas d’água alguém suscitou uma questão ligada a política e eu tentei mostrar aos alunos que o problema dos índices alarmantes de corrupção não está na classe política, mas na sociedade que abastece os cargos públicos. Fiz o seguinte questionamento: por que é que entra político e sai político e a situação é a mesma? Será que o sujeito muda ao ocupar o cargo? Claro que não. Ele simplesmente revela a sua índole. Em outras palavras, o problema é que a fonte que abastece tais cargos é podre, e qual é a fonte? As famílias alagoanas. Os alunos ficaram reticentes e eu propus fazer um teste com eles. Fiz-lhes a seguinte indagação: “quem, de vocês, gostaria de fazer um excelente mandato por sua cidade e, ao mesmo tempo, fazer, também, o seu pezinho de meia?” Todos levantaram o braço, confirmando o que eu lhes havia dito: somos imorais, desonestos, e isso se transformou em charme, em status, uma interessante distinção, desde que você esteja ocupando um cargo público, não à toa ouvimos alguém dizer: fulano agora tá rico, virou prefeito! (A essa altura, caro leitor, os etruscos já me parecem “café pequeno” no que tange a comportamento estranho).

Para completar o episódio, um determinado aluno que era candidato a vereador, com bastante convicção, bradou do fundo da sala: “professor, tem que roubar mesmo... o povo é safado!!! De repente, aos olhos dos meus alunos eu me transformei num ingênuo romântico ou num hipócrita que também só estaria esperando uma oportunidade para revelar uma personalidade igual a deles. Acabei a discussão e voltei a aula, afinal, não passei minha mãe no ralo e nem tenho mão de ferro para dar murro em ponta de faca.

Antigamente, como falei acima, a lei punia o “corno consentido” com o uso de um chapéu nada discreto ao sair de casa, ante a imoralidade envolvida no caso; nesse sentido, fico a imaginar se a lei atual punisse uma outra imoralidade: o furtado consentido; certamente, nossas ruas seriam uma abjeta passarela de idiotas ou cínicos a badalar, em seus chapéus, os sinetes da degenerescência numa ignominiosa confusão de sons. Com o perdão do pronome oblíquo iniciando o período: - Me roube, mas faça! Me chifre, mas não vá embora!

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  • Amo Piaçabuçu Caro João, isso é pouco se comparamos o que disse uma professora vereadora em Piaçabuçu. \"Concordar com a compra de votos para ser eleita\", isso em sala de aula.
  • Francisco Araújo Filho Amigo João. Texto simplesmente magistral! Nunca li um texto tão contudente sobre a imoral mediocridade da nossa política. Parabéns!
  • Israel Ferreira Parabéns! Sr. João são desses tipos de comentários que mim faz refletir mais ainda o que escreveu Rui Barbosa...
  • Allan David Sátiro Palmas! Muitas palmas. Verdade seja dita, nada a comentar num texto tão grande e tão bem escrito! Parabéns nobre professor!
  • Paulo Fraga Complicado, né? Se compararmos o Brasil com uma locomotiva, podemos dizer que Alagoas representa um dos útimos vagões, o difícil é conviver com isso, mas só tem um jeito, professor, é ter calma, conversar, conversar, dar exemplos de que não é vantajoso viver assim, se indignar, ter muita paciência, afinal de contas o nosso Senhor já disse.\\\\\\\"Pai, perdoais, eles não sabem o que fazem\\\\\\\"
  • Penedense injuriado Antes de qualquer coisa, parabenizo pelo excelente texto. Porém gostaria de pedir humildemente ao professor para que não insista na idéia de colocar \\\"sininhos\\\" nos políticos ladrões de Alagoas, pois além de tudo que nos é roubado, não teremos mais o direito de dormir.
  • Robson Silva Parabéns, João Pereira Junior pelo artigo ! Tu relatou o que muitas pessoas queriam falar e não sabiam como falar. Eu só tenho que engrandecer o seu trabalho. Precisamos de Pessoas que sejam justas e não que queiram roubar.
  • andre chalub Parabéns amigo João! As belas palavras de seu texto guardam total consonancia com suas atitudes diárias. É um orgulho para mim poder dizer que sou seu amigo.
Públio José

Públio José

Jornalista, publicitário, escritor e atento observador da vida

Postado em 13/07/2011 19:21

A Genética da Literatura

Quando se fala em Genética, somos levados a ligá-la somente à Biologia. Em tudo, enfim, manifesto no reino animal relacionado à transmissão de caracteres. Haverá, então, outro campo, fora de seu raio de ação, onde a Genética possa ser encontrada? Veremos. Segundo o dicionário, “Genética é o ramo da Biologia que estudo as leis da transmissão dos caracteres hereditários nos indivíduos, e as propriedades das partículas que asseguram essa transmissão”. É, portanto, bastante conhecido o fato de que a Genética tem desvendado grandes mistérios e importantes segredos que envolvem a hereditariedade no ser humano, revelando aspectos ligados às nossas origens e o porquê de sermos como somos. Ela tem explicado, por exemplo, porque os traços característicos dos pais são repassados aos filhos, fazendo da hereditariedade uma das áreas mais fascinantes de seu vasto campo de atuação.

É bem verdade que em certos momentos da História a Genética foi usada também para desígnios e propósitos descabidos, até criminosos, como os planejados e executados por Hitler, tentando consolidar, diante de outras nações, a superioridade genética da raça ariana. Fatos, porém, de relevada importância histórica – como a acachapante derrota de atletas alemães por atletas negros nas Olimpíadas de 1936 – demonstraram que, no que diz respeito ao mundo dos homens, o fenômeno genético é bem mais complexo. Outra área de avanço notável da Genética é a Zootecnia, ramo da Biologia que estuda a criação e o aperfeiçoamento dos animais domésticos, hoje de importância capital na preservação de várias espécies, diante da descuidada ação humana, cujo resultado poderá nos levar a uma terrível – e cada vez mais provável – extinção de tudo que se move sobre a face da Terra. Inclusive ao próprio homem.

Ah, o homem! Enquanto descobre, através da Genética, fatos maravilhosos ligados ao seu passado, usa de um progressismo exagerado, tendente a aniquilá-lo bem ali – no futuro! São elásticas e variadas, como se vê, as aplicações da Genética no que diz respeito ao homem e seu mundo. Mas será que tão somente no terreno físico? Ou será que ela se faz presente também no nosso psiquismo, no lado impalpável do nosso ser, ditando hábitos e comportamentos nem sempre explicáveis? Pois como explicar, por exemplo, o impulso literário praticado às vezes em condições de inóspita intelectualidade? Historicamente, está provado que o homem não vive sem literatura, entendendo-se como tal o registro escrito de conhecimentos adquiridos. Inscrições rupestres, de tempos imemoriais, comprovam tal fato. Em razão disso, já podermos inferir a existência de um “instinto literário” a constar em nossa genética?

Por outro lado, se fomos criados por um Deus literato, conforme comprovam os textos bíblicos, é bastante natural concluir que a literatura também está entranhada em nossa Genética, pois de Deus viria a nossa hereditariedade literária, fazendo soar verdadeira a máxima que diz ser a literatura o alimento da alma. Assim, como, de fato, a Genética nos conduz, entre outras manifestações, à prática literária, convém afirmar que existe, então, uma Genética da Literatura. E, como aos governos é dado o condão de prover o estudo, a pesquisa, o desenvolvimento, enfim, do conhecimento genético, também cabe a ele, igualmente, um posicionamento no sentido de fazer acontecer um contínuo movimento de expansão do conhecimento literário, provendo, para tanto, as necessárias condições ao surgimento de novos talentos, bem como criando acessos naturais, desburocratizados e de baixo custo à literatura.

Pois, do mesmo modo que se faz necessária ao homem a atenção governamental relacionada à saúde, educação, segurança e a inúmeras outras demandas da natureza humana – todas advindas da nossa carga genética – porque não agregar às obrigações governamentais as aspirações literárias e os desejos do consumo literário latentes no homem? Este, enfim, é o objetivo da campanha de valorização da literatura potiguar, que vem, inclusive, dar continuidade ao querer de ilustres literatos nossos, alguns já falecidos: fazer do livro elemento necessário ao bem estar físico, psíquico e espiritual, da mesma forma que o corpo precisa de pão, carne e leite para prosseguir no espetáculo da vida. E, como é da nossa genética o hábito de consumir, de adquirir objetos, que nele se insira a aquisição rotineira do livro – o elemento físico a ligar o homem à literatura, para honra da herança literária de nossa genética.

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  • Zuildson Ferreira Alves Com certeza a comunicação escrita está na raiz da evolução humana,somos o que somos cientificamente e tecnologicamente e porque não dizer culturalmente a partir da invenção da escrita.Não se pode negar a importância do oral na comunicação e também outras formas.Escrita como estética é lazer dos melhores que o diga os amantes da literatura.Parabéns pela escolha e pela exploração do tema. Zuildson,Vila Velha/es.
Antônio Nélson de Azevedo

Antônio Nélson de Azevedo

É advogado e Presidiu a OAB - subsecção Penedo

Postado em 10/07/2011 02:31

Exemplos Diferenciados

Aconteceu no Rio Grande do Sul – No Rio Grande do Sul o ex-juiz Marcelo Mezzomo perdeu o cargo de juiz em razão de uma decisão dos desembargadores do Tribunal de Justiça do daquele estado. O motivo da decisão foi definido como conduta imprópria do juiz por ter assediado uma jovem empregada de uma lanchonete em uma cidade do interior do estado do Rio grande do Sul.

Aconteceu em Alagoas - Em Alagoas o juiz titular da Comarca de São Miguel dos Campos, José Carlos Remígio foi flagrado agredindo a namorada (dezembro de 2009).

As imagens foram divulgadas pela televisão e claramente comprovava que o magistrado estava totalmente descontrolado, aparentando indícios de ter consumido bebida alcoólica. O comportamento foi o pior possível, pois além de agredir a mulher (ato de pura covardia e qualificado como crime popularmente conhecido como Lei Maria da Penha) agrediu os policiais e dava chutes no carro, uma verdadeira loucura. Em razão do ocorrido o juiz foi afastado da função e aberto um processo administrativo contra o mesmo. O resultado da investigação foi a aposentadoria compulsória do magistrado, decisão tomada pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas.

Em ambos os casos claramente se percebe que os Tribunais entenderam como impróprias as condutas dos magistrados, lamentável é que no primeiro caso a punição foi exemplar, porém no segundo caso já não podemos dizer a mesma coisa, pois a decisão pela aposentadoria compulsória foi uma premiação para o juiz. Já para os contribuintes uma punição, pois vamos continuar pagando com os nossos impostos o gordo salário do JUIZ (continua com o status e as regalias do cargo).

No mundo dos leigos, poderíamos muito bem perguntar: A lei não é a mesma? E como podem casos tão semelhantes receberem tratamentos diferenciados? Para os operadores do direito já não seria muito difícil responder questionamentos desta natureza, pois a lei é a mesma, porém o que muda são os julgadores e as formas de entendê-las.

Finalizando podemos afirmar que a sociedade alagoana e brasileira espera dos homens públicos e das instituições públicas é um comportamento ético e responsável, principalmente daqueles que integram os poderes constituídos do nosso país.

 Quando testemunhamos detentores de cargos ou funções publicas se utilizando de prerrogativas para não prestar esclarecimentos dos seus atos e das suas ações, seja de forma individual ou por meio de suas corporações, sentimos uma forte sensação de estarmos vivendo tempos de uma verdadeira inversão de valores e nos leva a relembrar a celebre frase do festejado escritor brasileiro RUI BARBOSA, que passo a reproduz: ¨ De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.¨

Quanto ao tratamento dispensado pelo Poder Judiciário do nosso Estado, em relação a punição aplicada a um dos seus membros, o que a sociedade espera é uma radical mudança de postura e atitude daquela Corte, o que por certo aumentará e muito a confiança que lhe é depositada. Espera também a sociedade que exemplos como o que foi praticado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, passe a figurar no mundo jurídico na qualidade de regra e não como exceção.

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  • Bacharela em Direito Pois é Nelson, parabéns pelo texto, concordo plenamente com a crítica que você faz, as decisões proferidas pelo Poder Judiciário. E nos faz pensar o porquê, de casos tão idênticos, com decisões tão diferentes? De quem é a culpa? seria dos magistrados ou Juízes? ou seria das brechas da Lei? que permitem que os excelentíssimos dêem suas sentenças absurdas como esta do juiz de Alagoas. Nós vivemos no País das desigualdades, das diferenças. Somos brasileiros, pagamos impostos, e queremos o mesmo tratamento, aplicando o princípio da isonomia, como manda a nossa Constituição Federal de 1988 e que anda meio esquecida por essas bandas.
  • O pensador O que falta é uma reforma no poder judiciário, tantas vezes defendidas por politicos sérios e pela população que não suporta mais tantas aberrações. Precisamos abrir essa \"CAIXINHA DE PANDORA\", para ver o que tem dentro.
  • Cidadã indignada Dr. Nelson, acabo de ler seu texto e bateu-me uma angústia danada de grande; eu explico: fui vítima de agressão doméstica por parte do meu companheiro, durante um ano. A última vez que ele me agrediu - em 14/12/2010, uma tentativa de homicídio - dei um basta e procurei a delegacia. Amanhã, completarão sete meses e até hoje o inquérito policial não foi concluído. Imagine o Senhor, vez por outra, cruzo com meu agressor pelas ruas da nossa cidade e, consigo ler nos olhos dele, o que ele sempre me afirmava: \"faço o quiser com vc, já viu homem agredir mulher e ser punido?\". Uma sensação de impotência me invade, como vou conseguir que ele seja levado ao banco dos réus, se nem consigo ver meu inquérito concluído? Talvez se eu morasse no Rio Grande do Sul, a exemplo do que aconteceu ao juiz, eu tivesse mais esperança de que a lei seria cumprida mas, eu vivo em Alagoas... A lei é a mesma; a cultura, outra.
João Pereira

João Pereira

Advogado, escritor e atento observador da política

Postado em 03/07/2011 12:54

Homossexualismo: Prenúncio Fatal da Espécie Humana

Você sabe, dizia-me Satíricon, assemelha-se a um predador à espreita dos acontecimentos, tendo um gosto especial por aqueles temperados com a pimenta do sensacionalismo. Quando isso acontece, somos bombardeados à exaustão com notícias que são a coqueluche do momento. Tomei a decisão de passar pelo menos uma semana fora do ar, completamente alheio aos meios de comunicação. Sinto-me nauseado com o repeteco das mesmas notícias. Entre as tantas que têm sido manchete ultimamente, chama-me a atenção às reivindicações dos homossexuais. Com a vitória obtida no Supremo Tribunal Federal, dando-lhes direitos igualitários aos de uma família normal, sentem afinal a plenitude de suas aspirações. Dão a impressão de terem adquirido asas para voar e às alturas, com indisfarçável ar de superioridade, começam a ter a sensação de serem os eleitos e intocáveis.

Curiosa a sua observação, respondi-lhe. Vamos ver o problema por outro ângulo. Desperta-me a curiosidade, na imagem da televisão, o grande número de pessoas nas chamadas paradas gays. É inacreditável! A minha cabeça enche de indagações. Será que o número de homossexuais no passado, proporcionalmente ao tamanho da atual população, é o mesmo? Na hipótese de hoje ser bem maior, qual a causa desse crescimento? O que está acontecendo com o homem? Será esse fenômeno um processo natural da evolução? Sem tentar respondê-las, respostas que estão além dos meus conhecimentos, atenho-me ao fator evolução, na hipótese de ser uma das causas ou causa principal. Nesta hipótese, deve-se constatar de início que a evolução nem sempre acontece para o melhor.

Por exemplo, não sei se deve ser tomado por acidente ou evolução, existem alguns lagartos que se reproduzem sem a participação do macho. Observou-se, no entanto, que os filhos nascem sem defesa no organismo e facilmente morrem. Eis uma evolução para o pior, se esse fato for prova da evolução. Com relação ao homem, afirma-se nos meios científicos que o cromossomo Y do homem sempre foi menor do que o X e continua a diminuir. Chegará a desaparecer? Se isto ocorrer, haverá nascimentos de mulher, isto é, resultado de dois cromossomos X. Haverá um tempo em que somente existirão as mulheres.

Como ficará o processo de reprodução? As mulheres farão o mesmo que os lagartos acima? Selado estaria o destino da humanidade. Mas, deixando de lado essa catástrofe cromossômica, vamos imaginar a catástrofe homossexual, que chegaria ao mesmo fim, se o seu crescimento chegasse ou chegar a um ponto seriamente comprometedor? Qual seria ou será o futuro da humanidade, no tocante à sua preservação? Podíamos até imaginar o movimento gay favoravelmente, como uma forma de frear o crescimento da população que passa fome em decorrência da escassez de alimentos. Existe uma espécie de peixe que age nesse sentido, quando o alimento em seu ambiente começa a ficar aquém das suas necessidades, os machos trocam de sexo. Temos aqui uma demonstração de sabedoria da natureza. Não é o que acontece com o movimento acima, que teria de se manifestar em maior quantidade entre os países subnutridos e famintos.

- O que você acaba de expor merece uma reflexão. Você dizia que fica impressionado com a quantidade de participantes nos desfiles e passeatas gays. A minha curiosidade, além do número, diz respeito ao ar de satisfação, macaquice e o exotismo de suas vestes. É o chamado orgulho gay, um orgulho que leva a chancela explícita da decadência, não da moral, mas da espécie humana.

- Concordo com você, Satíricon. Observado os trejeitos do boiola, supremo horror aos olhos do verdadeiro homem, quem é companheiro das interrogações, pergunta-se: O que leva o homem ou a mulher a perverter-se em suas preferências sexuais? Um problema hormonal e de educação? Passo ao largo de comentários a esse respeito. Prefiro ater-me aos fatos.
- Tem sentido. As explicações muitas vezes são complexas e prolixas e quanto mais dizem, menos esclarecem. A vida é realmente muito curiosa. A terrível vergonha de ontem, hoje é chamado orgulho gay.

- Cada qual tem o orgulho que merece. Acho que se o caminhar da humanidade é no sentido da evolução, especialmente sob o aspecto dos conhecimentos científicos, o mesmo não está acontecendo em relação ao físico, em plena involução rumo à extinção. Antes que esqueça, qual a sua opinião sobre a gigantesca onda, o verdadeiro tsunami com suas consequencias, o boiolismo?

- Para ser curto e grosso, acho que a homossexualidade é uma degeneração da natureza. Explico-me. Qual é a sua lei suprema em relação a tudo o que é vivo? A preservação da vida que só pode acontecer através da reprodução. O genoíno homossexual pode procriar? Se não pode, é contrário à natureza, ela própria responsável pelo descuido suicida. Sábia, mas como ninguém é sábio a todo momento, comete ela as suas deformidades.

- Acontece, Satíricon, que a natureza, na sua aparente imperfeição, suicida e homicida, são perfeita porque admite os contrários e opostos. Dificilmente posso imaginar uma natureza diferente. E se tudo está na natureza, tudo é natural e devemos, racionalmente, aceitá-la como tal. As pessoas, quando são perguntadas sobre o homossexualismo, dizem encará-lo com naturalidade e que preferência sexual é uma escolha que deve ser respeitada. Resposta perfeitamente correta, apesar de muitos assim se manifestarem para parecerem liberais. Eu, pessoalmente, acho uma grosseria a homofobia, mas tenho o direito de confessar que não suporto a homossexualidade. Em resumo, Satíricon, tudo é natureza. Os santos e demônios como Hitler e tantos outros, fazem parte da espiritualidade da humanidade. A convivência céu e inferno é a verdadeira perfeição. Ela, fora da natureza como imaginam os teólogos, não tem sustentabilidade racional. Se existisse um Deus perfeito fora da natureza, seria um Deus morto, inerte e sem vida.

- Raios, você foi muito longe. Prometo-lhe que vou pensar no que acaba de falar. Estamos a conversar sobre homossexualismo, seu crescimento como uma bola de neve e suas consequencias que acenam como causa da extinção da humanidade. Sem dúvida, o nosso planeta será destruído por fogo e água. É uma antiga profecia. Alguém profetizou qual será a causa do fim da espécie humana? Alheios à idéia de pecado e moralidade acho que estamos chegando à conclusão que a degeneração dos dois sexos, com a troca de suas preferências sexuais, será a causa da hecatombe final, resultando na ausência da energia vital para a reprodução.

- Realmente, o panorama do momento, se não houver uma mudança de rumo, não podemos visualizar um ocaso diferente. Não se trata de pessimismo, mas de um convencimento calcado na observação de uma realidade social enferma, cada vez mais complexa e caótica. São muitos os componentes autodestrutivos. Destino totalmente inverso de quem no passado acreditou que em determinado momento da história o homem, senhor absoluto da racionalidade, o faria segundo o seu desejo. Pobre Hegel, muito mais um sonhador do que filósofo. Resta-nos tão-só esperar, pois, tudo que tem início no tempo, tem no tempo o seu termo.

Tempo que nada mais é que um caminhar na inexorável direção da extinção. Evolução, involução, decadência e morte andam de mãos dadas na linha do tempo e na medida do tempo de cada coisa, tudo perece. Até o brilho das estrelas, a cintilar por bilhões de anos, irá aos poucos se apagar. O homossexualismo, no mais recuado tempo do seu aparecimento, foi uma profecia de que em dado momento ele iria se agigantar em forma de massa polar e com total e fatal frescura sepultaria a humanidade.

Aguardem, tristes e desgraçados sobreviventes! Não tardará em centenas de anos e logo se ouvirá o dobre lento e cadenciado do sino que em sua melancolia acompanhará solenemente a elegia fúnebre de um mundo sem ninguém.
 

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  • observador atento Caro João Por falta de escolher melhor onde se informar, vc ainda não sabe q as paradas de \'orgulho gay\' atraem pessoas q não são gays; Além disso, nessas mesmas paradas há registros de casos de preconceito e até agressão contra casais gays. Por fim, o argumento do fim da reprodução da espécie humana é mais uma balela da igreja católica, repetida por seus asseclas. Não tenha dúvida, macho e fêmea continuaram sentindo atração um pelo outro. A diferença atual é os q gostam do mesmo sexo já podem assumir a opção, inclusive de direito. Acorda João!!!
  • Jean Lenzi Caro professor João, Confesso que pela segunda vez me vejo diante da necessidade de comentar seus escritos. Na leitura desse seu “Homossexualismo, prenúncio fatal da espécie humana”, ainda que eu desejasse ser real, não o serei. Pois foi de forma muito superficial que o senhor expôs sua idéia sobre a prática homossexual. Sonho ou delírio, o referencial (satíricon) utilizado no seu texto bem poderia ter sido o de Fellini (Satyricon) que embasado na própria história, ditou verdades sublimes tendo a arte com plano de fundo. Mas como a escolha aqui é tão somente um ponto de fuga, o senhor talvez por conforto, preferiu então o Satiricon global, tipo humorístico velho e ultrapassado cujas mensagens alienadas e de sentidos torpes congeladas nos anos 70, ainda respingam insistentemente. O senhor talvez em seu texto tenha desejado ir longe demais, e ficou perceptível que se perdeu no caminho. Utilizando-se de infelizes clichês, ingenuamente trocou alhos por bugalhos... opção de quem vive num interior, acredita num interior e só enxerga o próprio interior, mas querer então alcançar uma quintessência? Caro professor, ainda que o senhor tenha uma visão negativa e determinante sobre o tema, haja vista que por força de expressão em seu texto, o senhor desconsidera completamente as expirações cientificas e filosóficas, e, imbuído de preconceitos, incita um comportamento vicioso e que muito entristece. Válida é também a reflexão de que talvez a homossexualidade não seja uma escolha. A escolha esteja em assumir essa condição. E por haver tantas pessoas iguais a nós, responsáveis por essa investigação, começo lhe recomendando uma releitura do texto de seu filho João, cujo tema recorrente foi objetivo de interessante artigo nesse mesmo portal. Com apreço, Jean Lenzi
  • catolico é facil atirar pedras nwsse ou nakeli,diante do que o outro asume4 e eu nao aceito ou concordo.o deficil é eu assumir minha verdadeira opçao sem jogar o cuilpa pra o otros ou me esconder por tras da coragem do outro. a igreja catolica é feita por homens e gays nao é a igreja que persegui mais alguns membros dela.axo que quem faz materias com esse tirulo so que aparecer.
  • penedense! Meu Caro João Pereira, acho q o Sr. Deveria continuar a escrever sobre politica que creio eu deve ser o seu forte, Sobre homossexualidade, evite, porque pela leitura que acabei de fazer, sua mentalidade não esta evoluida o suficiente para tal comentario,é uma pena que pessoas como vc pensem assim, estude mais um pouco em relação a isso. Ser Homossexual não é Opção! quem Gostaria de ser Gay tendo tantas Pessoas hipocritas e preconceituosas nesse meu Brasil? Mais Homossuxual tambem é gente , Por isso Orgulho Gay Com Direitos como Todo mundo.
  • Gregório Pois bem, até pensei em me dar o trabalho de elucidar algumas questões relacionadas a \"homossexualidade\" e não ao \"homossexualismo\"...porém, percebo a ignorância desse sujeito em relação a temática escolhida. Por isto, o mais recomendável é um site como este avaliar seus conteúdos antes de serem publicados, pois, artigos baseados no \"achismo\" não possuem valor algum...Espero que o atual site mantenha sua qualidade, dando realmente oportunidade para quem possui embasamento naquilo que expõe...Diante deste pobre artigo, só posso lamentar...
  • penedense ACHO QUE O ARTICULISTA NÃO PECA POR EXCESSO QUANDO USOU O TÍTULO ACIMA, POIS, NÃO BASTASSE UM MOVIMENTO QUE SE ALASTRA DE FORMA IMPRESSIONANTE, EXISTE KIT DE PREGAÇÃO PARA SER GAY. COMO SE FOSSE UM TRABALHO MISSIONÁRIO. O HÉTERO LOGO PASSARÁ A SER OBJETO DE CHACOTA.
  • Allan David Sátiro Achei a opnião deste \"atento observador da política\", corajosa. Manifestou em seu artigo que permanece enrraizado a plenos tempos ditadistas, ou melhor, monárquicos, se não melhor dizer, retrógrados. Só esqueceu do sentido democrático. O MDB e o ARENA prezado senhor, nao existem mais. Há, e ainda profetizas aos nossos tempos o que ocorreu com Sadoma e Gomorra, nos primórdios? Quém és tu? Tantos outros problemas que poderiam sim, resultar na extinção da humanidde, e o prezado \"atento observador\", vem citar este? Meu caro professor, talvez o senhor nao esteja tão \"atento\" assim! Anda usando lupas, acertei? Enxergando as coisas de forma tão minuscula. hein?! Respeito o seu direito de opinar, mas nos traga fundamentos. Enquanto isso, sobre este assunto, aconselho o senhor a escrever muito, estudar muito, ler muito, E GUARDAR para o senhor; Porque, por hora: O senhor não sabe o que diz. Se renove, seu real problema deve estar bem próximo, nao venha generalizar o que voce não tem méritos para tal.
  • Democrata Todos tem o direito de se expressar não é verdade? Estamos numa época em que as pessoas se sentem à vontade para se expressarem, por que não deixar este homem expressar seus pensamentos? Afinal não temos a obrigação de gostar de tudo, nem de todos...
  • Adonias Caminha (Arapiraca Acabo de ler o artigo acima. Tive a curiosidade de ver os comentários abaixo. Era de se esperar que os Gays se manifestassem com indignação, a catagoria que se acha intocável. Da minha parte, gostei da abordagem que não expóes ofensa alguma aos sensíveis boiolas.
  • Gregório rsrsrsrs...interessante, logo após eu afirmar que o artigo desta criatura não tem valor nenhum, afinal, é baseado no seu próprio \"achismo\", quatro comentários seguem elogiando o mesmo...rsrsrsrs...só para tolos...DEGENERAÇÃO DA NATUREZA são os seres que acreditam que estão acima e tudo; que podem lutar pela violência contra as minorias; que pensam serem o dono do saber, quando na verdade não sabem nem quem são, e nem muito menos sabem pelo que protestam...este é meu último coméntário, pois, me envergonha ter que confabular com pessoas mal educadas, de uma linguagem pobre e de um pensamento tão medíocre...a violência, o preconceito e a discriminação está nas entrelinhas deste artigo e nos cometários dos que concordam com ele(apesar de achar que boa parte dos comentários a favor foi escrito pelo próprio autor). A violência sim, está degenerando a população humana!...Aí Sr. se é Ibope o que você deseja saiba que esta é a minha última contribuição...
  • SÓ SEI QUE SOU ASSIM EU SÓ QUERIA QUE SOUBESSEM QUE EU NÃO QUERIA SER GAY,QUERIA CASAR TER FOLHOS,MAIS SOU ASSIM E NÃO ESCOLHIR SER,POR ISSO VCS NÃO TEM O DIREITO DE ME JULGAR APENAS QUERO TER O DIREITO DE SER FELIZ DA FORMA QUE SOU,NÃO PEÇO QUE ACEITEM A MINHA CONDIÇÃO SEXUAL MAS QUE RESPEITEM,AFINAL SOU FILHO DE DEUS TANTO QUANTO VCS QUE SE JULGAM SUPERIORES OU \'\'NORMAIS\'\'.
  • silene Muito me adimira q homem esclarecido escreva uma babarbare dessa o senhor é um atrasado desde q o mundo é mundo existem gays. Deixe de se homofobico, vc pode ter alguem da sua familia e ai vai fingir q ela ñ existe.
  • Barros Em primeiro lugar quero deixar claro que não sou a favor e nem contra a causa gay. Em segundo, tem gente que faz seus comentários aqui e nos dá a impressão de que nem leu o artigo, e se o leu, não entendeu! e por não entender se sentiu amparado(a) em alguns comentários e partirem para discursão sem embasamento no que está falando. Pois bem, basta-me dizer que homofobia diz da postura contraria ao homossexualismo regada de violência, seja ela física ou moral. Ter Opnião Propria e Expressar esse Pensamento é um direito que se reporta ao pensador, expor uma opnião não quer dizer ser homofóbico ou cometer algum crime, muito menos fazer apologia a homofobia. Tem muita gente aqui se sentindo ofendida pela simples exposição do pensamento, e quando algumas pessoas se colocaram \\\"a favor\\\" do artigo não quer dizer que é um apoio a homofobia. Na verdade, o que o artigo nos aponta, é para uma possivel exterminação da raça humana pela provável falta de um reprodutor natural num futuro breve, ou seja, se por exemplo colocarmos vários casais gays femininos em uma ilha no Pacífico e da mesma forma fizermos isso com casais masculinos, me respondam, havera reprodução da raça humana? Como ficara a perpetuação de nossa espécie? Quer dizer que se eu não concordar com o homossexualismo serei rotulado como homofóbico, sendo obrigado a aceitar essa situação? erá que não temos o direito de dizer que não gostamos de uma coisa quando realmente não gostamos? e por não gostar disso ou daquilo esteria cometendo algum crime? Para conclur, ficou claro mais uma vez que os homossexuais confundem a Expressão de um Pensamento com Homofobia, colocando-se no plano superior e intocável, negando, assim, esse direito sagrado do regime democrático, que é a livre expressão do pensamento garantida pela Carta Magna.
  • Dino Alves Prezado, Inicialmente lhe desejo que DEUS ilumine os seus caminhos e lhe faça perceber que todos somos iguais, eu que sou GAY, filho de DEUS sou sei irmão em Cristo! Com todo respeito a sua opinião, me parece que o Senhor não fez a prova da OAB, me deixa perceber que comprou um certificado de advogado ou está aposentado e sem nenhuma atualização sobre DIREITOS HUMANOS. Tratar a homossexualidade como HOMOSSEXUALISMO é crime e burrice, vá se atualizar, deixe de trabalhar em porta de cadeia. Não vou lhe dá ipobe, mas lhe desejo duas coisas: Que este site sério lhe afaste e que DEUS ou o DIABO lhe permita ter um NETO GAY ou uma NETA LÉSBICA!
  • Envergonhado Muito me estranha você (pq nao posso chamar de Sr. uma pessoa q tem um pensamento tão pequeno e tão medilcre desse) entendor da lei como Advogado (só não sei se dos bons, pois mostra q não esta atualizado) ter coragem de publicar uma artigo como esse, mostrando o tamanho do atraso de seus conhecimentos. Como foi dito pela leitora Silene, \"Desde q o mundo é mundo q se existem os Gays\". Quanto ao tamanho da população nas Chamadas Paradas Gays (como disse vc), esta maior sim, em grau, gênero e numéro. Sabe pq? Porque hj o ARMÁRIO não é mais tabu, e muito menos ESCONDERIJO para um homossexual. Sou de Penedo e sei a quantidade de \"HOMENS\" que se dizem \"HÉTEROS\" casados, com filhos e que saem com outros homens. QUAL A CONDIÇÃO SEXUAL DELES? HÉTEROS LIBERAL? São pessoas frustadas ate hj por nao ter vivido sua vida da forma q sempre desejou com medo de DITADORES feito você. Se existe lagarto que procria sem precisar de macho, vc deve ter nascido de um. Cada um tem o ORGULHO que quer e merece, pois eu tenho ORGULHO em ser GAY... Bato no peito e grito pelos meus direitos, pra qndo eu encontrar com pessoas igual a vc na rua, poder voar cada vez mais alto tentando me distanciar cada vez mais. E a vc Adonias, será mesmo q a sensibilidade dos Boiolas (como diz vc) ou dos Cornos da sua Cidade?
  • Hilma Mendonça Fiz muitas análises, estive em diversos processos de auto ajuda, conheço quase que o intinerário completo dos psicologos da cidade onde moro. Sai de todas estas experiências apenas com uma certeza...que respiro. Quem somos nós para decifrar o indecifrável? Quem somos nós para questionar o inquestionável? O que de fato acho e penso ser válido, é a soma de caracter e respeito entre os seres, sejam e tenham eles quaisquer que seja a identidade ideologica... Esse texto cabe direito de resposta a quem se ofender, pois ele ofende diretamente a um público, conjunto ou unidade; embora penso eu que o nobre atento observador, não teve a intencao. Por mais metafórico que seja o autor, ele se perde nas palavras e deixa transparente ideias cruas e improcedentes a um homem da lei. Este texto fere, constrange. Porém, o autor nao figura no que pode-se definir homofobico, palavra usada em exagero pelo conjunto, mas que na prática refere-se a uma doença, uma fobia...e nao acho que o autor, corre na rua com medo de gays, se priva a sair de casa para evitar contato visual, ou até mesmo viva mantido a rémedios controlados para controlar esta \\\"rara\\\" doença; até porque seria bem difícil para o nobre letrado. agora, que o mesmo precisa revitalizar a mente isso sim, ou seria melhor talvez...refazer o texto com uma abordagem mais limpa, para que possamos entender realmente a mensagem, o que de fato se quiz dizer, pois eu confesso; nao entendi muita coisa. O texto é carente, para nao dizer disperso entre as frases, entre os sentidos. O autor quer dizer muito, mas ficou sem dizer nada, pois nada se completa...ao contrário...deixou claro seus pontos negativos, sua falta de censo, o que nao implica em nada sob o contexto do direito de expressão. Expressão também é respeito, e isso prezado e dd. dr. o senhor, em qualquer época...não pode ignorar, mesmo que voltemos para a era dos macacos...se o senhor nao usar de bom termo, ética e censo...corre o sério risco de ser engolido (ou comido) por eles!!! Imagine 25 milhoes de gays mundialmente falando! Hein? Hum...não vai da muito certo. Para voce, claro! Repense meu caro, seria uma boa ideia!
  • mundo melhor Ao meu ver o autor é uma pessoa, que mesmo deixando claro em um momento de seu texto, que não acha CORRETO o homossexualismo.É uma pessoa tolerante e que respeita a natureza humana.Isto é mostrado no 9º parágrafo quando ele diz:\\\\\\\"Natureza, na sua aparente imperfeição,suicida e homicida, são perfeitos porque admite os contrários e oposto.DIFICILMENTE POSSO IMAGINAR UMA NATUREZA DIFERENTE.E se tudo está na natureza, tudo é natural e devemos,racionalmente,aceitá-la como tal.\\\\\\\" Quando ele fala da comprovação científica do cromossomo y, ele tá falando de certa forma que o homossexualismo é natural. Que por nascer com menos cromossomos y, naturalmente o cromossomos x vai predominar.mas o que eu acho ótimo nisso tudo, é que com o texto, uma polemica foi criada e que cada qual levantou sua bandeira.. o texto resaltou o assunto para o lado científico, religioso...agora para quem se sentiu magoado,quando uma pessoa tem coragem de falar que é contra o homossexualismo,essa pessoa se torna preconceituoso ao seus olhos.mas ao dizer isto, vc não tá sendo preconceituoso também?vc ñ sabe a religião ou seja lá o que for que ela pertença.o que não é certo é nós nos acredirmos,não termos respeito pela opinião alheia. quando lutamos a procura de respeito e não respeitamos, estamos fazendo o que?para concluir,quero dizer que respeito o autor,aos que responderam e que luto por um mundo mais justo. e só assim por meio de debate é que podemos abrir os olhos e os nossos corações para pensar , rever e mudar alguns conceitos que só se imbutiram em nós, por causa de uma sociedade mau educada, dispreparada e arogante que infelizmente nos conduziu até hoje.
  • SINÉSIO CAMINHA É LAMENTAVEL QUE OS GAYS AO FALAREM SOBRE O ARTIGO ACIMA, DE ALTO NIVEL, LIMITEM-SE A FALAR ASNEIRAS. ALFABETIZEM-SE.
Públio José

Públio José

Jornalista, publicitário, escritor e atento observador da vida

Postado em 29/06/2011 17:40

Porque Tremer?

Um episódio, dia desses, me deixou curioso. Vi alguém tremendo, arfando, nervoso por conta de uma determinada situação, com a qual, graças a Deus, eu não tive nenhum envolvimento. Fui apenas um privilegiado espectador da cena. Daí me dei conta de como é estranho o tremer das pessoas diante de dificuldades, de conflitos, de fortes emoções. Até parece, nessas situações, que o organismo humano age no sentido contrário ao da lógica. Ao invés de nos endurecer psicologicamente, de enrijecer nossa mente diante da necessidade premente do embate; ao invés de impor um rigoroso controle sobre nossas emoções, nos preparando para vencer o inimigo, seja ele qual for, nos põe a tremer, a balbuciar, a perder totalmente o domínio sobre o raciocínio e a tomada de decisões. Então, pensando daqui, pensando dacolá, descobri ser o tremer um companheiro originário e inseparável da ira e do medo.

Logicamente, falo do tremer que não está ligado à manifestação de doenças biológicas. Sabe-se de distúrbios neurológicos que levam a pessoa, por mais dócil que seja, a viver tremendo de maneira incontrolável. O tremer que relaciono aqui é o que vem da ira, da raiva, do ódio, do descontrole das emoções, e também do que se origina do medo, da ansiedade, da dúvida, da incerteza. Este é o pavor do desconhecido, do amanhã, dos desafios, e que leva o organismo a sinalizar, de forma clara e visível, que a carga sobre a pessoa passou dos limites – ou, no mínimo, que o problema, na origem de tudo, está mal administrado. O que se conclui é que o tremer é uma sinalização bastante evidente do momento em que o corpo, a estrutura física e psicológica da qual somos dotados, não tem mais como controlar a situação. E vê no fenômeno a única condição de sinalizar que se aproxima a instalação do caos.

A consequência, no médio e longo prazo, é a chegada da depressão, da covardia, da inoperância ao enfrentamento dos problemas do cotidiano. O tremer que advém do medo corrói as pessoas por dentro, tornando o seu viver insípido, fugidio, carregado de uma desesperança sem fim, cujo desfecho, muitas vezes, é a tentativa da morte através do suicídio. O outro tremer, o que advém da ira, do ódio, tem manifestação passageira, é mais ocasional. Suas conseqüências, no entanto, podem deixar marcas profundas e prejuízos irremediáveis na vida do irado e das pessoas que transitam ao seu redor. Más querenças, agressões, quebradeiras, amizades e relacionamentos desfeitos, cizânias, desuniões, são frutos do descontrole daí advindo. O destino final desses casos deságua nas UTI’s dos hospitais, pelos acidentes cardiovasculares, ou nas delegacias de polícia, pelos homicídios daí decorrentes.

O tremer, enfim, não é um bom companheiro. Além de corroer por dentro, demonstra, quando explode exteriormente, a perda do controle da situação – com sua alta taxa de imprevisibilidade. E qual a solução? Receita pronta não existe. Todavia, é salutar evitar a instalação do extremo nas emoções e cultivar companhias e ambientes que não tragam sentimentos de conflito. Segundo a Bíblia, “um abismo puxa outra abismo”, ou seja, um problema acarreta o surgimento de outro problema – de proporções maiores e de conseqüências inimagináveis. A Bíblia também nos exorta a “fugir da aparência do mal”. Ou seja, é melhor evitá-lo do que confrontá-lo. Domínio próprio, outro instrumento poderoso, do qual fomos dotados interiormente para uso em situações de conflito, também se impõe ser exercitado. Com isso, o tremer poderá ser vencido. E vantagem maior: a qualidade de vida continuará a ser preservada.

 

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