O delegado Robério Ataíde, titular do 55º Distrito Policial de Arapiraca, comandou nesta quarta-feira, 25, a apreensão de armas, explosivos e munições supostamente pertencentes às vítimas da chacina ocorrida a uma semana numa oficina mecânica localizada na mesma cidade do Agreste alagoano.
Segundo o delegado, o material estava escondido no quarto de uma chácara situada no Povoado Cangandu, zona rural de Arapiraca. No local, foram apreendidos doze bananas de dinamite, um fuzil calibre 762, duas espingardas calibre 12, uma pistola ponto 40, uma pistola 9 milímetros, três carregadores, quatro balaclavas (capuzes), ímã, rolo de fita adesiva e munições de diversos calibres.
A suspeita é de que o local era usado como esconderijo de uma quadrilha especializada em assaltos a bancos, da qual fariam parte algumas das vítimas da chacina onde quatro pessoas foram executadas a tiros. Um dos sobreviventes – Marcondes dos Santos Almeida, 32 anos, conhecido como “Nego Mecânico” – seria o dono da oficina situada no bairro Canafístula, local que funcionaria como desmanche.
Marcondes está internado em estado de coma, na Unidade de Emergência de Arapiraca, e teria alugado a chácara onde o arsenal foi encontrado.
Pelas investigações já realizadas, também fariam parte do grupo criminoso Valdir Bezerra dos Santos, 26 anos, conhecido como “Val”, Emerson David Fernandes, 27, e Elielson Gomes da Silva, 25, mortos na chacina ocorrida no bairro Canafístula. A quadrilha também teria envolvimento em crimes de pistolagem e roubo de carros e cargas.
A quarta vítima fatal foi identificada como Antonio Severino Barbosa, que teria ido à oficina consertar o pneu de sua bicicleta e acabou morto durante o atentado.
O delegado Robério Ataíde informou que enviará ofício solicitando que a Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) assuma as investigações, tendo em vista a apreensão de material que comprovariamm a participação de parte das vítimas em assaltos a bancos.
por Redação com Divulgação PC/AL
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