29 Novembro 2012 - 11:30

Policiais suspeitos de executar morador de rua são presos administrativamente

Assessoria PM-AL
Quartel do Comando Geral da Polícia Militar de Alagoas

A assessoria de comunicação da Polícia Militar de Alagoas divulgou na manhã desta quinta-feira, 29, uma nota oficial informando à imprensa que o surgimento de fatos novos a respeito da morte de um morador de rua, que supostamente teria reagido a uma abordagem policial, culminou com a decretação da prisão administrativa de dois militares do 1º Batalhão.

A versão inicial apresentada pelos policiais que participaram da ação registrada na última terça-feira, 27, na capital alagoana, dava conta de que o pernambucano Genivaldo Quirino Alves , 30 anos, teria reagido a abordagem policial e, inclusive, tentando tirar a arma de um dos agentes, sendo atingido na região da cabeça por um tiro acidental.

O morador de rua chegou a ser socorrido pela guarnição e encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE), local onde veio a falecer pouco tempo depois de ser submetido a um procedimento cirúrgico. O surgimento de uma nova testemunha pode dá um roteiro diferente a essa história.

A viúva da vítima procurou as autoridades competentes para informar que seu esposo não tinha reagido à abordagem. Segundo ela, Genivaldo Quirino tinha sido imobilizado pelos policiais e levado à força até o barraco onde residia, local em que, segundo ela, foi friamente executado com um tiro na cabeça.

A nova versão do fato forneceu subsídios suficientes para que a Corregedoria Geral abrisse um Processo Administrativo (PAD) e um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as denuncias, assim como fez no caso dos oito policiais que foram flagrados agredindo dois suspeitos já rendidos. Todos foram afastados das ruas até a conclusão do processo administrativo.
 

por Redação

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